segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pudim de Chocolate

No site SemLactose encontrei esta receita que passo a transcrever...
Experimentem e digam-me o resultado :-)


" INGREDIENTES

1 litro de leite de soja original

1 lata de condensado de soja

1 gema passada na peneira

1 colher de margarina sem leite (veja a embalagem)

6 colheres de sopa de amido de milho

8 colheres sopa de chocolate em pó

1 caixinha de creme de soja

1 colher de sopa de essência de baunilha


PREPARO



Misture o amido e o chocolate em pó, dissolva com um pouco de leite de soja e depois junte o restante do leite de soja, o condensado de soja, a gema e a margarina. Leve ao fogo baixo mexendo sempre até virar uma creme de consistência firme. Coloque o creme no recipiente da batedeira e cubra com filme de pvc para não criar película. Espere esfriar. Logo após junte o creme de soja e a baunilha, bata na batedeira até ficar um creme homogêneo. Leve a geladeira e sirva gelado.


Dicas:

■Utilizei o chocolate em pó da Nestlé e coloquei 8 colheres de sopa para ficar com um tom de chocolate mais escuro;

■Usei uma forma plástica para gelatina. Para que o pudim saisse com facilidade da forma, pincelei a forma com apenas algumas gotas de óleo vegetal. Funcionou super bem.

■Você pode utilizar esta receita para rechear bolos e criar tortas.

■Caso você ou seu filho tenham uma alergia severa às proteínas do leite, você pode optar por retirar a colher de margarina da receita. Como é uma quantidade bem pequena, não afetará o resultado.

Colaboração (receita): Sheila Ramos – São Bernardo do Campo, SP."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Pirâmide Alimentar

" Pirâmide alimentar é a representação de uma alimentação saudável. Alimentos em sua base são as fontes primárias, ou seja, que devem estar presentes em maior quantidade, enquanto o topo é constituído por alimentos que devem ser moderados ou até mesmo evitados.
Esta pirâmide alimentar foi desenvolvida a partir das mais recentes evidências médicas e científicas para uma dieta saudável.


O que muda na nova Pirâmide Alimentar:


Na base da pirâmide está a prática de atividades físicas na forma exercícios, lazer, esportes e uma vida ativa. Nenhuma alimentação é totalmente efetiva na prevenção de doenças quando não está aliada a uma vida ativa.
As gorduras passaram a ter um papel de destaque na dieta, em especial as gorduras saudáveis mono e poliinsaturadas, encontradas em óleos vegetais, peixes, castanhas e nozes.
Os carboidratos continuam em destaque, mas é enfatizada a escolha de carboidratos integrais, em detrimento de suas versões refinadas.
Frutas e verduras são fontes diversificadas de fibras, sais minerais, vitaminas e outras fitosubstâncias com potencial de prevenção várias doenças.
A inclusão de castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação é estimulada, pois são excelentes fontes de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.
As proteínas constituem parte importante de uma dieta, mas mais uma vez, ressalta-se a escolha de fontes de protéinas saudáveis, ou seja, aquelas que estejam associadas a gorduras saudáveis ou menor quantidade de gorduras saturadas. Neste caso, os melhores exemplos são os peixes.
O consumo de leite e derivados deve ser moderado, principalmente pela gordura saturada que vem junto com estes alimentos.
Ao final, encontram-se os grandes vilões, que devem ser consumidos com cautela ou mesmo evitados:
Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos industrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada, incluindo diversas margarinas, bolachas, bombons, pães, sorvetes. Observar os ingredientes, agora é essencial para fazer escolhas saudáveis.
Alimentos ricos em gorduras saturadas: Carnes vermelhas são os grandes representantes desta classe, mas aqui também estão incluídos a manteiga, o leite e seus derivados.
Alimentos ricos em carboidratos refinados: Açúcar, massas e pães feitos com farinha branca, ou seja, refinada e destituída de todas as suas fibras e vitaminas originais.
Por fim, é importante saber que a pirâmide alimentar server como um guia para orientar as escolhas do dia a dia, e que a melhor maneira de buscar uma dieta saudável é incluir alimentos saborosos que realmente façam diferença para a saúde.

Pirâmide alimentar: referências bibliográficas

Micronutrient Information Center. Linus Pauling Institute. Revisado em novembro de 2007. Fonte de informações científicas e atualizadas da Universidade de Oregon (EUA).
Department of Nutrition at Harvard School of Public Health. The Nutrition Source Website. Revisado em maio de 2008. Centro de nutrição da escola de saúde pública de Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo.

Fonte: www.BancoDeSaude.com.br
Divulgacao - www.PuraSaude.com.br"

in:http://saude-bemestar.com/novapiramidealimentar.aspx

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sobre a Soja e as quantidades que ingerimos

Nos site SemLactose encontramos um texto que me pareceu interessante, pelo que passo a transcreve-lo:

"Apesar de serem uma boa alternativa para quem não pode consumir lactose, produtos à base de soja também merecem um pouco da nossa atenção.



É realmente um conforto saber que existem substitutos disponíveis no mercado para aqueles produtos que são riscados da lista de compras das pessoas com algum tipo de intolerância ao leite. Em sua grande maioria, esses iogurtes, cremes de leite, leites condensados e chocolates, tão comuns nas prateleiras dos supermercados, são feitos de soja. Mas até que ponto não estamos trocando seis por meia dúzia?

Nos últimos 10 anos, houve um boom de produtos à base de soja, em grande parte, devido ao aumento do número de pessoas com diagnóstico de intolerância à lactose ou de alergia à proteína do leite. Entre os anos 2000 e 2007, foram lançados somente nos Estados Unidos cerca de 2.700 novos produtos contendo a soja entre seus ingredientes.



A introdução de maneira tão rápida e intensiva de um alimento que tradicionalmente não faz parte da dieta ocidental pode trazer alguns impactos para a saúde dessas populações, desde alergias alimentares a disfunções hormonais.



Efeitos colaterais



É verdade que a proteína da soja tem valor semelhante à proteína animal e sem os problemas associados à gordura saturada presente nos alimentos de origem animal. Mas nem sempre conseguimos aproveitar tudo isso quando consumimos produtos como o leite de soja e a proteína texturizada (carne de soja).


O grão da soja tem uma proteína de difícil digestão. Para conseguir obter seus benefícios, precisamos do auxílio de algumas bactérias benéficas do nosso intestino. Sem esses microorganismos, a proteína da soja não é digerida e vira alimento de bactérias indesejáveis, produzindo toxinas, gases e desconforto intestinal.



Além disso, essa proteína mal digerida pode ser “interpretada” pelo sistema imunológico como um corpo estranho e desencadear um processo alérgico semelhante ao que ocorre com a alergia ao leite de vaca. Os sintomas, nesse caso, variam de dores de cabeça a inchaços e inflamações na pele ou em outros órgãos.



Outro problema do consumo excessivo de soja, embora os estudos nessa área ainda sejam pouco conclusivos, é o risco de afetar o funcionamento da tireóide, com redução da eficiência dos hormônios dessa glândula, levando ao hipotireoidismo e aos sintomas associados, como ganho de peso, cansaço, sonolência e prisão de ventre.



Direto da fonte



Nos países orientais, onde a soja é parte do hábito alimentar há milênios, o grão é fermentado – para fabricar o missô (pasta de soja) e o molho shoyo – ou coagulado para dar origem ao tofu (queijo de soja). Ou seja, esse processamento adianta o serviço das bactérias benéficas e transforma a soja em um alimento de mais fácil digestão, reduzindo o risco de alergias alimentares e efeitos adversos do consumo da soja.



Então ficam duas recomendações. Em primeiro lugar, abaixo a monotonia. Use produtos derivados da soja com moderação e procure variar os alimentos, pois essa é a melhor maneira de evitar qualquer alergia alimentar. E, quando usar produtos à base de soja, dê preferência aos fermentados (missô) e coagulados (tofu).





No próximo artigo, você confere a versatilidade do tofu em preparações doces e salgadas.



Texto por:



Maíra Attuch – Nutricionista"
 
IN: http://www.semlactose.com/index.php/2010/08/12/para-nao-trocar-seis-por-meia-duzia/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+semlactose%2FcQEG+%28Semlactose%29

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cólon irritável

Retirado de : http://csgois.web.interacesso.pt/MGFV001MASTER/textos/44/223_texto.html

"Introdução


O Síndroma do Intestino Irritável (SII) é uma perturbação funcional do Intestino. Caracteriza-se por sintomas crónicos e/ou recorrentes de dor abdominal associada a alterações do trânsito intestinal, na ausência de doença estrutural ou bioquímica. O SII é uma alteração biopsicossocial na qual três mecanismos principais interagem: factores psicológicos, alterações da motilidade intestinal e função sensitiva do intestino. Parecem existir diferenças quantitativas na reactividade motora e na sensibilidade visceral (hiperalgesia). É um distúrbio comum nas consultas diárias, englobando um conjunto de sintomas sem suporte orgânico e sem uma base fisiopatológica bem caracterizada, motivo pela qual esta patologia tem de ser identificada pelos sintomas. O diagnóstico é baseado na identificação de sintomas positivos consistentes com a doença e a exclusão, de uma forma custo efectiva, de outras condições clinicamente similares. A abordagem terapêutica, que não visa a cura, apoia-se numa boa relação médico/doente, evicção de agentes precipitantes, alterações dietéticas e no uso de fármacos para controlo de alguns sintomas nas formas mais graves. Nas formas mais graves é necessário uma abordagem multidisciplinar. O clínico geral está numa posição privilegiada na abordagem destes doentes, pois a sua prática assenta no modelo biopsicossocial. O médico deve dar particular relevo à relação médico-doente, assegurar o apoio psicossocial ao doente, ajudando-o a saber lidar com a doença. A continuidade de cuidados é orientada de uma forma global e mais para acções paliativas que curativas.

2

O Problema na Prática Clínica

O SII é um dos mais frequentes distúrbios gastrointestinais na prática clínica diária e constitui provavelmente o diagnóstico mais comum nas consultas de gastrenterologia. Num grande estudo efectuado em Portugal, o SII encontra-se dentro dos 20 problemas de saúde mais comum nas consultas de Clínica Geral. Estima-se que cerca de 15 a 20% da população seja afectada, mas só cerca de 20% dos doentes é que procuram o médico. Isto significa que numa lista de 1500 utentes existem cerca de 200 a 300 pessoas com SII, embora apenas 40 a 60 pessoas consultem o médico por esta perturbação. O grupo etário atingido situa-se entre os 20 e os 55 anos, embora as crianças possam ser afectadas. Com o tempo, cerca de 30% das pessoas com sintomas de SII tornam-se assintomáticas. Embora a sua frequência diminua com a idade, a doença é comum nos idosos, a prevalência é semelhante em ambos os sexos; no entanto, nas sociedades ocidentais, são as mulheres que recorrem mais frequentemente à consulta. A morbilidade do SII reflecte-se na qualidade de vida relacionada com a saúde, incluindo alterações físicas e psicossociais. O absentismo ao trabalho, aumento da ansiedade, visitas repetidas ao médico, iatrogenia e custos elevados são problemas frequentes nestas perturbações. Ainda não há um entendimento completo dos mecanismos pelos quais os sintomas são gerados. Das várias teorias fisiopatológicas existentes, nenhuma tem um modelo convincente. Foram demonstradas alterações da motilidade intestinal e uma hiperalgesia visceral nos doentes com SII. Nestes doentes, os seus intestinos são mais visíveis à distensão, refeições, stress e a outras influências. O stress psicológico exacerba os sintomas gastrointestinais em todas as pessoas, mas em grau maior nos doentes com SII. De facto os doentes com SII apresentam mais alterações psicológicas (Stress psicológico, comportamento inadequado face à doença, distúrbios psiquiátricos) do que as pessoas saudáveis ou pessoas com SII que não procuram cuidados de saúde. Os factores psicológicos não são diagnósticos nem são a causa do SII, mas podem influenciar a forma como a doença é vivida. Frequentemente desencadeiam e exacerbam os sintomas da doença, influenciando a severidade com que os sintomas são percebidos e comunicados bem como a adaptação à doença. A identificação precoce dos factores psicológicos ajuda na abordagem terapêutica do doente. Desconhecida a causa da doença e sabendo da existência de alguns factores desencadeantes (alimentação/factores psicológicos) a fisiopatologia do SII apoia-se na existência de uma alteração da motilidade intestinal e/ou um aumento da sensibilidade visceral. Os sintomas têm, habitualmente, um início gradual na adolescência ou no início da idade adulta. Se o início se verifica abruptamente após os 40 anos dever-se-á suspeitar de outra patologia. O SII é uma condição crónica em que existem períodos assintomáticos que se intercalam com exacerbações dos sintomas. Os sintomas podem ser contínuos ou intermitentes mas estão presentes por um longo período antes do diagnóstico ser feito. Os sintomas identificados por Manning et al. em 1978 que ajudam a identificar o SII são a dor (desconforto) abdominal, um aumento da frequência das defecções com o início da dor, alteração da consistência das fezes (fezes moles) com o início da dor, distensão abdominal visível, emissão de muco e sensação de evacuação incompleta. A dor/desconforto abdominal é o achado mais importante desta síndroma. A dor abdominal, embora muito variável na localização e intensidade, é consistente em cada doente. Os doentes descrevem a sua dor utilizando termos como: «ferro em brasa», «opressão», «caimbra», «cólica», «dor surda». A dor localiza-se, habitualmente no abdómen inferior ou no quadrante inferior esquerdo. A dor não é severa ao ponto de despertar o doente à noite. Apresentações atípicas da dor abdominal podem ser confundidas com abdómen agudo; estes doentes têm mais probabilidade de ser submetidos a apendicectomia e outras cirurgias abdominais do que as pessoas não afectadas. Um aspecto importante é que a dor está associada com a defecação. A dor é aliviada pelas defecções e/ou a dor é seguida de alterações da frequência das defecções ou consistência das fezes (mais soltas). A dor abdominal é muitas vezes iniciada ou exacerbada pelas refeições e pelo stress. Após as refeições os doentes podem apresentar extrema urgência defecatória seguida por uma defecação «explosiva» e mais solta. Embora a defecação alivie o desconforto abdominal, esse alívio pode ser breve. A diminuição ou o aumento da frequência das defecções e a existência de fezes moles ou duras ou a sua alternância, são alterações (consistência e ritmo) do trânsito intestinal muito comuns. Pode existir um predomínio de obstipação, de diarreia ou alternância de ambas. Em alguns casos ocorre uma diarreia matinal, de pequeno volume, que não recorre durante o dia. A distensão abdominal é também comum. Esta tende a piorar durante o dia, o que torna alguns doentes intolerantes ao vestuário justo. A sensação de evacuação incompleta, após a defecação, com necessidade repetida de ir ao W.C. sem resultado, é também comum. Existem, com grande prevalência, sintomas extra-intestinais no SII. A polaquiúria, dispareunia, dismenorreia, disfunção sexual, cefaleias crónicas, lombalgia crónica, fibromialgia, dispepsia (25% dos casos) e dor torácica não cardíaca, fadiga, são alguns dos mais frequentes. Estes achados sugerem que o SII representa um distúrbio generalizado envolvendo múltiplos órgãos.

O exame físico é usualmente normal. No entanto um timpanismo abdominal à percussão e um aumento da sensibilidade na palpação abdominal, especialmente na região do cólon sigmóide, poderá ser encontrado.

Têm sido descritas algumas características em comum nos doentes que procuram o médico. Cerca de 60 a 70% são mulheres em idade fértil (idade média: 35 anos) que são muito atentas aos seus sintomas e hábitos intestinais. Acreditam que alterações mínimas nos seus hábitos intestinais são um sinal sério de doença gastrointestinal orgânica. Frequentemente queixam-se de um agravamento dos sintomas com a menstruação.

3

Avaliação diagnóstica

Recomenda-se uma estratégia diagnóstica sequencial que inclui: uso de critérios diagnósticos baseados nos sintomas, exclusão conservadora de outras situações clínicas similares e tratamento sintomático inicial com reavaliação ao fim de algumas semanas. O exame físico, efectuado com o objectivo excluir outras doenças, transmite segurança ao doente. O facto de colocar as mãos no abdómen do doente acalma-o. Baseado no quadro clínico, foram criados por consenso internacional os critérios diagnósticos de Roma (Quadro I). Estes critérios constituem hoje em dia, a pedra basilar do diagnóstico e da investigação do SII. Permitem fazer o diagnóstico baseado na identificação positiva de sintomas, abandonando a tradicional ideia do diagnóstico de exclusão.


CRITÉRIOS MAJOR



Pelo menos 3 meses de sintomas contínuos ou recorrentes de Dor abdominal ou desconforto que é:

1. Aliviada com a defecação e/ou

2. Associada com uma alteração da frequência das dejecções, e/ou

3. Associada com uma alteração na consistência das fezes

Mais

CRITÉRIOS MINOR



Duas ou mais das seguintes situações em pelo menos 25% dos episódios ou dias:

1. Alteração da frequência * das dejecções , e/ou

2. Alteração da consistência das fezes (pastosas/duras ou soltas/ liquidas) , e/ou

3. Alteração da passagem das fezes(esforço, urgência, sensação de evacuação incompleta) , e/ou

4. Emissão de muco, e/ou

5. Distensão abdominal ou sensação de distensão



* alteração da frequência das dejecções é considerada (para fins de investigação), quando existam mais de 3 dejecções por dia ou menos de 3/ dejecções por semana.



Alterações do estado geral, perda de peso, febre, hemorragia intestinal, anemia, alterações recentes dos hábitos intestinais, dor que desperta o doente durante a noite, idade avançada do doente, massas abdominais palpáveis são sinais de alarme de possível doença orgânica, devendo por isso ser procurados em todos os doentes. Se existir suspeita de doença orgânica (Quadro II) devem ser feitas as investigações necessárias. O conhecimento dos hábitos dietéticos, de situações de intolerância à lactose, ingestão inadvertida de sorbitol e o uso de drogas (ex. laxantes) são importantes e deverão ser procurados.


Os exames subsidiários efectuados na visita inicial tem como objectivo a exclusão, de uma forma custo-efectiva, de outras condições com apresentações clínicas similares. O exame físico e os seguintes exames são recomendados a todos os doentes: hemograma, VS (particularmente nos doentes jovens), bioquímica do sangue e exame das fezes para pesquisa de sangue oculto, bactérias e parasitológico (c/ pesquisa de Giardia). Uma colonoscopia ou um clister opaco deverá ser pedido se o doente tem mais de 50 anos. Alguns autores propõem a realização a todos os doentes de sigmoidoscopia. Tendo em conta que o SII tem uma elevada prevalência na população, não parece ser uma medida com relação custo-benefício aceitável. Este exame deveria ser reservado para os doentes refractários à terapêutica, nos doentes que apresentem factores de risco para o cancro do cólon, nos doentes mais velhos ou se o quadro clínico é sugestivo de outras patologias. Eventualmente a sigmoidoscopia ou clister opaco poderá ser feito uma vez para incutir confiança aos doentes mais ansiosos ou com cancerofobia. Ao nível dos CSP, um clister opaco com duplo contraste poderá ser um exame a usar para excluir doença orgânica.

Após a colheita de uma história clínica, com abordagem global, e um exame físico, o diagnóstico deverá ser baseado nos critérios sintomatológicos. É importante procurar sintomas que sugiram outros diagnósticos. Os diagnósticos diferenciais (Quadro II) mais comuns que se colocam são as doenças infecciosas e parasitárias, as doenças inflamatórias (doença de Crohn; colite ulcerosa), síndromes dispépticos funcionais, neoplasias do cólon, diverticulose, deficiência de lactase, entre outras. Como já foi dito, o diagnóstico do SII é baseado na identificação de sintomas positivos da doença (Quadro I). Para o diagnóstico são necessários o critério major (dor abdominal associada a uma alteração da frequência e/ou consistência das defecções) e pelo menos 2 critérios minor (alterações dos hábitos intestinais, sensação de evacuação incompleta, urgência, muco nas fezes, distensão abdominal). Se existirem estes critérios, se o exame físico for normal, se não existirem sintomas ou sinais de alarme, se não existirem alterações nos exames subsidiários, o diagnóstico de SII deverá ser colocado em primeiro lugar, não devendo à partida serem feitas mais investigações. De facto, e baseado nestes sintomas, os critérios diagnósticos tem uma sensibilidade razoável (60%; 40% FN), tem uma boa especificidade (>= 90%; <= 10% FP) e um valor preditivo positivo de 80%; isto significa que um indivíduo que apresente os critérios diagnósticos de Roma tem uma grande probabilidade de ter a doença.

Um diagnóstico de certeza precoce e bem orientado, permite confirmar ao doente que a sua situação não é grave, incutindo confiança. Esta confiança é a arma terapêutica mais eficaz que o médico possui.

O tratamento poderá ser iniciado e o paciente deverá ser reavaliado dentro de dois meses. Se o tratamento é ineficaz ou se parece ser necessário mais estudos, outras investigações poderão ser efectuadas nessa altura e baseada nos sintomas predominantes. Alguns testes poderão necessitar de referenciar o doente para outros níveis de cuidados.

4

Possibilidades de intervenção em MGF

Uma forte relação médico-doente é essencial para a abordagem terapêutica do SII. Uma atitude psicoterapêutica tranquilizadora, calma, securizante, a educação sobre a doença e tempo disponível para ouvir o doente são importantes aspectos terapêuticos. Com o diagnóstico efectuado e com os exames subsidiários normais, o médico está em posição de dar certezas ao doente. Esta confiança pode ser a arma terapêutica mais eficaz que o médico dispõe, e quando mais cedo a usar melhor. Deveremos explicar que estes sintomas são comuns, não acarretam qualquer risco de outra doença mas, que se trata de uma doença crónica para a qual não existe cura. Deveremos dizer que se trata de uma doença com causa não conhecida, tal como as cefaleias crónicas, que acreditamos nas suas queixas e que se pode fazer alguma coisa para aliviar os sintomas.

Na planificação do tratamento deverá fazer-se as seguintes perguntas: Porquê este doente veio procurar o médico agora? O que espera o doente do médico? As respostas a estas perguntas poderão ser um bom guia terapêutico. A severidade e o tipo de sintomas são importantes na decisão de procurar o médico, mas os aspectos psicológicos (motivos não expressos, normalmente) também afectam a decisão de procurar o médico.

Uma atenção cuidadosa e precoce aos aspectos psicossociais do doente é eficaz e trás benefícios duradouros, como o provam imensos estudos. A continuidade de cuidados vai beneficiar principalmente os doentes emocionalmente alterados, ajudando a dar confiança ao doente e a lidar com a doença, evitando o consumismo médico. Nesta continuidade de cuidados, se o clínico se apercebe que perdeu a confiança do doente, deverá referenciar a um colega que poderá ajudar, confirmando o diagnóstico e reforçado plano de abordagem. Deveremos envolver o doente no plano terapêutico e desencorajar o uso crónico de drogas sistémicas, cujos efeitos indesejáveis podem ser mais perturbadores que o próprio SII. Uma característica desta doença é a sua tendência a melhorar com placebo em cerca de 40 a 70% dos casos.

Não existe um fármaco universal e a melhor aproximação terapêutica reside na estratificação dos doentes, conforme a gravidade dos sintomas. Baseada na severidade e natureza dos sintomas, no grau de incapacidade funcional e na presença de factores psicossociais que afectam o curso da doença,, classificamos os doentes com SII em doentes com sintomas leves, moderados e graves.



Sintomas leves

A maior parte (70%) dos doentes com SII apresentam sintomas leves e pouca incapacidade. Os sintomas são normalmente intermitentes e estão habitualmente associados com acontecimentos fisiológicos (ex.: dor/diarreia que é pior depois das refeições, com o stress ou com as menstruações). São doentes que não procuram muitas vezes o médico, mantêm uma actividade diária normal, não apresentam alterações psicológicas importantes, apesar de estarem preocupados com os sintomas. Estes doentes respondem habitualmente a educação sobre a sua doença, na transmissão de confiança, em alterações dietéticas não necessitando habitualmente de medicação. Deve explicar-se ao doente a sua situação clínica, ajudá-lo a viver com ela, a compreender a exacerbação dos sintomas e quais os factores que para isso contribuem. Enfatizar que tanto os factores fisiológicos como psicológicos interagem produzindo sintomas, que é uma doença benigna mas crónica. Após esta explicação devemos averiguar quais as preocupações do doente e tentar esclarecê-las de modo a estabelecer uma relação de confiança. As modificações na dieta fazem parte de uma abordagem importante do SII. A identificação de substâncias que desencadeiam ou exacerbem os sintomas (como a lactose, cafeína, repolho, leguminosas, alimentos gordos, álcool ou medicamentos) e a sua eliminação da dieta pode melhorar os sintomas. Um período de 15 dias de uma dieta sem lactose poderá determinar se a intolerância à lactose é um factor subjacente no SII. O leite e os seus derivados devem ser evitados nos doentes com intolerância à lactose. Para a maior parte dos doentes, uma dieta rica em fibras e com baixo teor de gorduras é recomendada. A dieta rica em fibras inclui não só a ingestão de cereais ricos em fibra pela manhã e o aumento de ingestão de frutas e vegetais, mas também o uso de farelo ou psyllium (laxante de volume). Embora nem todos os estudos apoiem o uso de fibras, em muitos casos elas melhoram os sintomas, sendo por isso recomendado pela maioria dos autores. Uma dieta com um elevado teor de fibras é útil se os sintomas predominantes forem as alterações da função intestinal, especialmente obstipação. Não existem provas de que as fibras melhorem as dores abdominais; por vezes poderão agravar, numa fase inicial, os sintomas de dor e distensão abdominal. Uma vez que as fibras poderão desencadear alguns sintomas intestinais (gás, distensão) a sua introdução deve ser gradual. Deve iniciar-se com uma colher de chá até se atingir a dose de três colheres de sopa por dia. Como alternativa poderá utilizar-se 15 a 20 g/dia de psyllium. Nos doentes com obstipação deverá ser discutida a necessidade de refeições regulares e de uma ida diária (à mesma hora) ao wc de forma a treinar os seus hábitos intestinais.



Sintomas Moderados

Os doentes com sintomas moderados constituem cerca de 25% do total dos doentes com SII. Apresentam alguma incapacidade que poderá interferir um pouco com a sua actividade diária (ex.: falta ao trabalho), procurando mais vezes o médico. Os sintomas estão relacionados com acontecimentos fisiológicos (ex.: refeições) apresentando algumas alterações psicológicas. Para além das opções terapêuticas já discutidas, outras intervenções são recomendadas. De forma a transmitir um sentido de controlo sobre a doença, um diário de monitorização de sintomas durante 1 a 3 semanas poderá ser tentado. Desta forma poderão ser identificados inúmeras pistas (desencadeantes, resposta emocional, «stressores») importantes no tratamento. A farmacoterapia dirigida a sintomas específicos pode ser útil.

Uma meta-análise de 26 ensaios controlados revelou que os anti-espasmódicos (ex. mebeverina; trimebutine; brometo de pinavério) provocam uma melhoria significativa dos sintomas em 62% dos doentes tratados quando comparados com 35% que usaram placebos. Quando os sintomas tiverem melhorado deveremos interromper o tratamento com estes fármacos. Informar o doente que o SII é uma doença recidivante podendo, no futuro, necessitar de novos períodos de medicação. Para o tratamento da dor abdominal pós-prandial, os agentes anticolinérgicos como a diciclomina (10 a 20 mg) tomados antes das refeições pode ser usada. Um antimuscarínico (escopolamina) pode ser útil no alívio da dor. Os sintomas de diarreia podem ser tratados com loperamida (1 a 2 comprimidos quando necessário até 3 vezes ao dia) se não for possível identificar alimentos desencadeantes. Em alguns doentes, a colestiramina, que sequestra os ácidos biliares, é útil no controle da diarreia especialmente no subgrupo de doentes com colecistectomia ou com mal-absorção idiopática. Se a obstipação é o sintoma predominante, um aumento de ingestão de fibras (25 g/dia) é o tratamento padrão. Os laxantes osmóticos (lactose ou sorbitol) podem ser benéficos. Os laxantes devem ser usados em conjunto com as modificações dietéticas e de estilo de vida e só deverão ser considerados durante um curto período nas exacerbações. O uso crónico de laxantes deve ser desencorajado. O cisapride tem sido proposto para o controle da obstipação. A dieta tem um papel importante na produção de gás intestinal. Se a distensão abdominal (gás, flatulência) é o sintoma incomodativo, poderemos aconselhar os doentes a evitar alimentos que causam distensão gasosa tais como fibras, feijão, couves, lentilhas, nozes, castanhas, legumes etc. A administração de dimeticone, carvão activado e cisapride pode ser tentada. Se os sintomas, especialmente dor abdominal, são refractários à terapêutica, se tem um carácter mais severo e constante e estão associados a alterações psicológicas ou diminuição de qualidade de vida, os tratamentos psicológicos/ comportamentais devem ser considerados. Este tipo de tratamentos melhora a qualidade de vida do paciente. O médico deverá explicar que estes tratamentos ajudam os doentes a saber lidar com uma doença crónica e incomodativa.



Sintomas Severos

Apenas uma pequena (± 5%) percentagem de doentes com SII apresentam sintomas severos e refractários Este subgrupo de doentes refere dor constante, parcialmente relacionada com factores fisiológicos, afectando grandemente a sua actividade diária. Apresentam normalmente doença psiquiátrica de base e um comportamento inadequado face à doença, consultando inúmeras vezes o médico. Acreditam, seriamente, que tem uma doença grave e que o médico não sabe lidar com ela; insistem na realização de exames de diagnóstico de forma a chegar ao diagnóstico da sua doença e assim obter a cura. São incapazes de reconhecer a contribuição de factores psicológicos na sua doença, o que torna o prognóstico da doença mais pobre. São muitas vezes referenciados a gastrenterologistas e a outros níveis de cuidados, nomeadamente a um centro de tratamento da dor. Este grupo de doentes necessita de tratamento com antidepressivos e de uma abordagem psicológica. Nas abordagens psicológicas incluem-se psicoterapia, terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, hipnose e «biofeedback». Este tipo de tratamentos psicológicos parecem ser efectivos na redução da dor e diarreia, bem como na redução da ansiedade e outros sintomas psicológicos. Não existem dados comprovativos que permitem dizer o tipo de abordagem psicológica que é mais favorável, sendo necessário mais estudos para determinar a eficácia relativa dos tratamentos psicológicos nos vários subgrupos de doentes. De forma a aumentar a motivação do doente para os tratamentos psicológicos, o médico deverá explicar que o profissional de saúde mental faz parte de equipa de tratamentos das unidades globais ao doente. Desta forma se evita a ideia, muitas vezes mal aceite pelo doente, que a sua doença tem uma origem psiquiátrica. Os antidepressivos revelam-se úteis neste subgrupo de doentes, sendo usados para a analgesia central. Estes fármacos são úteis no tratamento da dor severa ou refractária e na melhoria da sua actividade diária. Os antidepressivos aliviam a dor abdominal, crónica e severa, via analgesia central (propriedades neuromodulatórias), pelo seu efeito anticolinérgico a nível intestinal e pelo alívio da depressão. Os seus efeitos analgésicos são independentes dos seus efeitos antidepressivos, conseguindo-se obter analgesia de uma forma mais rápida, e em doses mais baixas, do que quando estas drogas são usadas para o tratamento da depressão. Os antidepressivos tricíclicos (ex.: amitriptilina e a doxepina) tem sido as mais estudadas e usadas, sendo o tratamento, numa dose individualizada, instituído durante 4 a 6 semanas; se eficaz, deverá ser continuado durante 6 a 12 meses. Ultimamente tem-se tentado os antidepressivos IRSS (ex.: fluoxetina, paroxetina; sertralina) devido à sua maior segurança e menor incidência de efeitos colaterais. A sua eficácia ainda não está completamente determinada. Os ansiolíticos não são recomendados, embora possam ser usados de forma pontual para tratar breves episódios ansiosos.

5

Erros e Limitações

Foram já apontados, ao longo do texto, alguns erros comuns na abordagem deste tipo de doentes:

A insegurança diagnóstica é um inimigo na abordagem do SII. Um diagnóstico precoce, baseado nos sintomas positivos, permite que os exames subsidiários sejam mínimos evitando o «síndroma do envelope grosso» e iatrogenia.

Provavelmente alguns doentes com SII não preenchem os critérios diagnósticos de Roma.

A identificação dos sinais e sintomas de alarme de doença estrutural devem ser uma preocupação do médico.

Os objectivos do tratamento devem ser realistas. O SII é uma doença crónica. A cura dos sintomas somáticos é a excepção; a melhoria da funcionalidade do doente deverá ser o objectivo.

Em relação ao seu mecanismo fisiopatológico, as dúvidas mantém-se. Será que o SII é uma entidade em que uma motilidade intestinal anormal é normalmente percepcionada ou será que a motilidade intestinal normal é anormalmente percepcionada? Talvez exista uma falência dos mecanismos de controlo central neuro-endócrino, responsáveis pela motilidade e pelas sensações intestinais que ainda não conhecemos completamente. Por este motivo não há nenhum fármaco universal para o controlo do SII, embora decorram investigações.

6

Pontos Práticos a Reter

O SII é uma doença funcional do intestino na qual a dor abdominal está associada com a defecação ou alteração dos hábitos intestinais e com distensão abdominal. O SII é uma combinação de sintomas gastrointestinais, crónicos ou recorrentes, não explicada por alterações bioquímicas ou estruturais. A dor abdominal e as alterações dos hábitos intestinais (consistência/ritmo, outras) e/a distensão abdominal são atribuídas aos intestinos. SII é uma perturbação comum na prática clínica diária. A sua fisiopatologia não é completamente conhecida. A identificação de factores precipitantes e de factores psicológicos deverão fazer parte da abordagem global do doente. Embora os factores psicológicos não tenham valor diagnóstico do SII, a sua identificação ajuda na planificação do tratamento psicológico ou psicofarmacológico. O diagnóstico é baseado na identificação de sintomas positivos consistentes com SII, e na exclusão de uma forma custo-efectiva de outras condições com apresentações clínica similares. Uma forte relação médico doente, tão vital ou mais do que qualquer medicação, melhora a capacidade do doente lidar com a doença. É importante que o diagnóstico seja dado de uma forma positiva e que o doente e a sua doença sejam levados a sério. Não existe nenhum tratamento medicamentoso curativo a longo prazo. A intervenção medicamentosa deverá ser sintomática e de curta duração na maior parte dos casos. A estratégia terapêutica é baseada na natureza e severidade dos sintomas, no grau de incapacidade funcional e na presença de factores psicossociais adversos. A todos os doentes deverá ser estabelecida uma boa relação terapêutica, educação sobre a sua doença, alterações dietéticas e de estilo de vida quando necessário."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Beneficios da SOJA

Este site descreve muito bem quais os beneficios do consumo da soja...


http://www.sojamac.com.br/soja-beneficios.htm

Aproveitem :-)

BOLACHAS DE SOJA

Ingredientes

- 01 xícara (chá) de margarina

- 02 ovos

- 01 e meia xícara (chá) de açúcar

- 01 xícara (chá) de farinha de soja

- 01 xícara (chá) de côco ralado

- 03 xícaras (chá) de polvilho doce



Preparo

Bater na batedeira a margarina, os ovos e o açúcar até formar um creme. Misturar a farinha de soja com o côco ralado ao creme, misturar bem e ir adicionando o polvilho doce até formar uma massa homogênea. Abrir a massa com o rolo e cortar os biscoitos no formato desejado. Colocar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo, assar em forno baixo por mais ou menos 10 minutos.


Rendimento: 120 unidades

Receita de Maionese de Soja

Ingredientes:

½ xícara de leite de soja fresco

4 azeitonas sem caroço

2 rodelas de cebola média

1 dente de alho pequeno

1 colher de chá rasa de sal marinho

½ xícara de óleo vegetal

Como fazer:

Coloque todos os ingredientes no liquidificador

Ligue-o e vá acrescentando o óleo vegetal bem devagar

Para obter uma consistência melhor e variar o sabor, acrescente algumas gotas de limão ou então cebolinha, salsa, pimentão ou tomate

Para temperar saladas, acrescente um pouco mais de leite de soja ou azeite de oliva até obter a consistência adequada

Para aumentar a consistência, acrescente algumas castanhas de caju

Mantenha refrigerado.

Receita de Creme de Leite de Soja

Ingredientes:

½ litro de leite de soja fresco

1 ovo

1 pitada de sal

açúcar a gosto

2 colheres de sopa de amido de milho



Como fazer:
Ponha para ferver ½ litro de leite de soja

Adicione uma pitada de sal

Junte açúcar e um ovo batido

Quando ferver junte 2 colheres de amido de milho, misturando bem

Sirva com frutas picadas ou açúcar queimado

Mais um mês que passou

Pois é, em Junho fui à consulta com meu gastro devido a uma crise repentina e neste mês que passou fiz a medicação certinha e retirei absolutamente tudo que contém lactose da minha alimentação...
Muito difícil, mesmo muito dificil, porque quase todos os alimentos que consumimos na nossa alimentação contêm leite na composição ou podem conter vestígios de leite. Retirei tudo, tudo mesmo,com leite ou com vestígios de leite. Também não comi nada que contivesse sementes ou que fosse potencialmente laxante (tomate, feijão, beringela, pepino, ananás,  morangos...), assim tentei fazer uma alimentação mais ou menos normal e sem grandes abusos (só exagerei no pudim de pêssego, qual acabou por me avisar e dar-me uma pequena descarga repentina ao segundo dia em que comia insistentemente o pudim a todas as horas).
Acontece que até correu bem o mês, deixei de ter as descargas repentinas, as cólicas vindas do nada, até andava um pouco presa do intestino, mas confesso que me soube bem poder curtir a praia e as férias sentindo que a minha tripa estava até um pouco presa....
Como referi apenas tive uma descarga com muitas muitas dores este mês, mas que passou tão rápido quanto veio, acho que foi o meu organismo a avisar -" oh menina tem calma ai com as quantidades, porque aqui em baixo não aguentamos com tanto" :-) ...

Claro que o facto de estar de férias, dormir mais e melhor, não ter a preocupação de acordar às6.30h da manhã para ir trabalhar também deve ter ajudado bastante... Mas principalmente o facto de estar alterar a minha alimentação é que tem contribuindo em grande escala para o meu equilíbrio.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...