terça-feira, 23 de novembro de 2010

O belo do BACALHAU À BRÁS

*Ingredientes:

6 postas de bacalhau grandes demolhadas
1 cebola média
3 dentes de alho
1,5 dl de azeite
1 folha de louro grande
O dobro da quantidade de bacalhau de batatas cortadas em palitos fininhos ( Pode ser feito também com batatas fritas palha em pacote)
Salsa picada q.b.
6 ovos

*Preparação:

Coza as postas de bacalhau e desfie, retirando todas as espinhas e peles. Reserve.
Num tacho, deite a cebola e os alhos picados, o louro e o azeite e leve ao lume a refogar um pouco até que a cebola fique meio esbranquiçada.
De seguida junte o bacalhau, se achar necessário pode juntar também um pouco de sal e pimenta, eu não costumo por.
Frite as batatas até que estas fiquem mais cozidas que fritas e adicione ao bacalhau.
Antes de servir, parta os ovos para dentro de um recipiente à parte e junte ao bacalhau, leve ao lume para que ganhe um pouco de consistência, mas não deixe secar, se achar que está muito seco junte-lhe mais ovos.
Ao servir, polvilhe com um pouco de salsa picada e se gostar umas azeitonas.
Sirva com uma saladinha de alface.

Pudim vegan de baunilha com calda de framboesas.

Encontrei esta receita que partilho...

Uma bela sobremesa....
Ingredientes:


Pudim:
120 gr de farinha maizena
120 gr de açúcar mascavado
100 gr de açúcar branco
Aroma de baunilha q.b.
1 l de leite de soja sabor baunilha
Calda:


150 gr de framboesas
( ou outros frutos vermelhos)
1 dl de água
30 gr de açúcar


*Preparação:


Juntar todos os ingredientes para o pudim, obtendo um caldo sem grumos
( se for necessário, usa-se o liquidificador).
Deitar o preparado num tacho e em lume brando, sempre a mexer, cozer até obter uma mistura muito espessa, de tal modo que se veja o fundo do tacho quando se mexe.
Deitar esta massa numa forma préviamente untada de óleo ( usei pelicula aderente), e deixar arrefecer. Deixar no frigorifico até ficar completamente fria.
Entretanto prepara-se a calda, levando ao lume todos os ingredientes e deixando-os ferver por alguns minutos, até os frutos cozerem e o açúcar derreter.
Deixar a calda arrefecer, colocando-a no frigorifico.
Desenforma-se o pudim e rega-se com a calda.
A gosto, pode enfeitar-se com raspas de chocolate.

in: http://semglutensemlactosemascomsabor.blogspot.com/2010/11/pudim-vegan-de-baunilha-com-calda-de.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Chocolate quente HUM :-)

Finalmente vamos poder aquecer este inverno com um belo e delicioso chocolate quente...

Ingredientes:
600 ml de leite de soja
3 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de cacau em pó
1/4 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de baunilha
1 pitada de canela em pó
1 pitada de pimenta-caiena
Preparação:
1. Numa panela coloque o leite de soja, o açúcar, o cacau em pó, o sal, o extrato de baunilha, a canela e a pimenta-caiena. Leve ao fogo médio-alto para que o leite ferva. Após, retire do fogo e misture bem até que o chocolate quente esteja espumoso. Sirva imediatamente.


Sugestão:
Se quiserem que o chocolate fique um pouco mais cremoso e espesso, adicionem um pouco de amido de milho (farinha maizena) e mexam até ter a consistência que desejarem.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Usem as cápsulas de GERMEN DE TRIGO

"Este gérmen é um suplemento extremamente salutar e importante na alimentação e deve ser consumido regularmente, uma vez que é uma excelente fonte de minerais, numerosas enzimas, auxonas e várias vitaminas (em particular E e do grupo B), nomeadamente:



•tiamina (vitamina B1 ou F),
•riboflavina (vitamina B2 ou G),
•niacina (vitamina B3 ou PP),
•ácido pantoténico (vitamina B5),
•adermina ou piridoxina(vitamina B6),
•biotina (vitamina B8 ou H),
•ácido fólico (vitamina B9 ou M),
•filoquinona (vitamina K),
•provitaminas A e D
•tocoferol (vitamina E),
•magnésio,
•fósforo,
•potássio,
•cálcio,
•manganésio,
•selénio,
•cobalto,
•cobre,
•ferro e
•zinco.

Contém também proteínas, fibra (que promove a saúde intestinal, coronária e pode prevenir o peso excessivo) e esteróis vegetais. É uma boa fonte de ácidos gordos não saturados como ómega 3, gordura saudável que pode ajudar a baixar os níveis de colesterol nefasto LDL (lipoproteína de baixa densidade).
Segundo o Dr. E. Schneider* “não podemos prescindir em nenhum caso do gérmen de trigo na nossa alimentação diária, se quisermos evitar lesões e manter-nos saudáveis”.
O gérmen de trigo é benéfico na diabetes, uma vez que a vitamina E reduz os níveis açúcar no sangue e a vitamina B1 tem efeitos semelhantes aos da insulina, normalizando assim o metabolismo dos diabéticos. As auxonas identificadas no gérmen são responsáveis pelo crescimento, multiplicação e regeneração dos tecidos e células que acontece principalmente durante o sono, pelo que o consumo do gérmen é também indicado em casos de doenças nervosas como insónias, esclerose múltipla e esgotamentos. Já o ácido pantoténico é indicado para as enfermidades da pele, como secura, caspa, acne ou eczema, razão pela qual o óleo de gérmen de trigo é muitas vezes utilizado na cosmética comercial e caseira, por exemplo, usado simples para máscaras faciais de prevenção de rugas e hidratação."

in:http://www.centrovegetariano.org/Article-549-G%25E9rmen%2Bde%2Btrigo.html

OS beneficios da LEVEDURA DE CERVEJA

"A levedura de cerveja é um condimento e suplemento dietético, rico em vitaminas do complexo B. É também uma excelente fonte de proteínas, de vitaminas, de minerais e de aminoácidos essenciais. Apresenta ainda um importante teor de ferro orgânico.

A levedura de cerveja utilizada como suplemento alimentar é obtida de células secas de Saccharomyces cerevisiae e também, embora em menor quantidade, de Saccharomyces carlsbergensis (espécie que recebeu esta denominação ao ser isolada pela primeira vez, em Copenhaga, na cervejeira Carlsberg em 1888). Apesar de poder ser produzida propositadamente para ser utilizada como suplemento alimentar, é geralmente extraída após o processo de fermentação da cerveja.

Este suplemento alimentar, por muitos considerado um alimento completo, deve a sua riqueza ao teor de vitaminas do complexo B (B1, B2, B6, ácido pantoténico, ácido nicotínico, ácido fólico, biotina, colina, inositol, etc.). Possui ainda todos os aminoácidos essenciais (alanina, arginina, ácido aspártico, leucina, lisina, isoleucina, treonina, entre outros) e ainda muitos minerais (entre os quais se destacam o potássio, o sódio, o cálcio, o fósforo, o magnésio, o enxofre, o zinco, o selénio e o crómio). É também uma fonte considerável de DNA e RNA, dois ácidos nucleicos importantes que estimulam o sistema imunitário e ajudam a melhorar o funcionamento cerebral a nível da memória e do envelhecimento precoce.



A ingestão de levedura nutricional é benéfica a nível de transtornos intestinais, particularmente na regulação de casos de diarreia e de prisão de ventre. É também um suplemento a considerar na diabetes, devido ao seu teor de crómio, que ajuda a regular o metabolismo do açúcar. Quando combinada com a lecitina, a levedura de cerveja revela-se eficaz em casos de colesterol elevado.

Outras vantagens, devido principalmente ao seu elevado teor de vitaminas do complexo B, são os efeitos benéficos que produz na pele, nas unhas e no cabelo, ajudando mesmo a melhorar casos de acne, eczemas e mesmo psoríase.

Para além disso, os nutrientes da levedura de cerveja ajudam a colmatar algumas deficiências que possam existir em algumas dietas de emagrecimento mais carenciadas ou numa alimentação desequilibrada.

Este suplemento alimentar, pode ser tomada por qualquer pessoa saudável, para assim assegurar um aporte diário de nutrientes ao bom funcionamento do organismo. Devido às suas propriedades reconstituintes, é especialmente aconselhada a desportistas, a crianças em fase de crescimento, a idosos, a grávidas e a doentes em fase de recuperação.

Este suplemento, que possui um travo amargo característico, encontra-se disponível sob diversas formas: em pó ou flocos, que deves juntar na comida crua ou já cozinhada (não deves cozinhar a levedura de cerveja, pois caso contrário, perderá o seu teor de vitaminas), comprimidos ou cápsulas, ou líquida (que poderás adicionar a sopas, sumos, etc.)."


IN: http://www.centrovegetariano.org/Article-92-Levedura%2Bde%2BCerveja.html

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Loja em Braga com produtos especificos

Existe em Braga uma loja com nome Coisas Kom Sentido, que se dedica à comercialização de produtos especificos para quem tem diversas intolerancias alimentares. Por encomenda também fazem todo o tipo de pastelaria e confeitaria: bolos personalizados, bombons, chocolates e também salgados (croquetes e rissóis).
Possibilitam encomendas online ou por telefone...

Finalmente encontrei um local onde vou encomendar os bolinhos para as festas e aniversários...

Para quem estiver interessado seguem os contactos....
Coisas Kom Sentido
Rua S. Sebastião, 92 - R/c
4700-043 Braga
Coordenadas GPS: N 41 32.839, W 8 25.813
Tlm: 913 752 333
Tlf/Fax: 253 103 109
Email: geral@coisaskomsentido.pt
Site: http://www.coisaskomsentido.pt/

Dedução no IRS e Isenção SNS

Olhem lá a novidade....
Quem sofre da doença celiaca pode deduzir no IRS os valores gastos na aquisição dos alimentos isentos de Gluten... Basta que para isso preencham o artigo  82 do código do IRS...


Os celíacos têm também a isenção de pagamento das taxas moderadoras do serviço nacional de saúde...

No Portal da Saúde (http://www.portaldasaude.pt/Portal/) vem referido que “Beneficiários de abono complementar a crianças e jovens deficientes” estão isentos do pagamento destas taxas.

Portanto para quem tem esta doença informem-se e tratem de adquirir os vossos direitos...


Agora e quem tem intolerância à Lactose e SII? Os produtos são tão dispendiosos como os dos celiacos e no final acabamos por comprar exactamente os mesmos pois em Portugal não temos muitas opções de escolha... As nossas necessidades médicas também passam por diversas idas e vindas aos centros de saúde ( medicação permanente e vitalicia, as quais para solicitar as receitas temos que constantemente pagar diversas consultas médicas, nas quais nem sequer nos vamos consultar, apenas vamos solicitar receitas) e hospitais perante as crises e pagamos tudo e mais alguma coisa...Será que tem que ser assim??

Não temos esse direito também?????

Ai os Erros na Cozinha

Encontrei este post numa das minhas leituras pelos vários blogues e achei que deveria transmitir a mensagem...

Ora tomem lá atenção...

" Oito erros na cozinha...

*1° erro:

Lavar as carnes debaixo da torneira.
Primeiro, você perde nutrientes.A carne fica esbranquiçada.Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
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*2° erro:

Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.
O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja.Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde.Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
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*3° erro:

Usar tábua de carne de madeira.
Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!
Tábua tem que ser de plástico ou vidro.
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*4° erro:

Sobre guardar comida quente na geladeira.

Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa...Não há erro em guardar comida quente na geladeira.O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia, mas não vai estragar a geladeira de modo algum. Porém ...
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5° erro:

Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.
O ar frio vai bater na tampa.Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!Então, coloque tudo destampado.Depois de duas horas você pode fechar.
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6° erro:

Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.
As pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias.Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente que pode ser de plástico ou de vidro.Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira.
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7° erro:

Ignorar as formigas.
Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.Você provavelmente não se importaria se encontrasse uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria: E se fosse uma barata?
Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata, deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É, né?...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
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*8° erro:

Soprar velinhas do bolo de aniversário.
Este é um péssimo mau hábito.Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva.Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar.Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.

*Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria.

*Combater velhos hábitos é preciso
Corrigir velhos hábitos pode ser muito mais difícil do que aprender - do começo - a forma correta de fazer as coisas. Mas quando o assunto é evitar a proliferação de bactérias, todos os cuidados são necessários. É preciso jogar no lixo muitos dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida para vencer as batalhas diárias contra aqueles seres minúsculos e tão prejudiciais à saúde.

Desde criança, aprendemos a colocar ovos na porta da geladeira, até porque os eletrodomésticos vêm de fábrica programados com essa função. No entanto, é um erro dos mais graves, porque o balanço da porta e a pouca refrigeração favorecem a deterioração do produto e o ovo vira uma estufa para a criação das terríveis salmonelas, bactérias responsáveis por boa parte das intoxicações alimentares.

O professor Roberto Figueiredo, bioquímico especializado no combate às bactérias, conhecido nacionalmente como Dr. Bactéria, proferiu uma palestra e desmistificou a maioria dos maus hábitos das pessoas.“Você lava carne? Pois isso é muito errado, porque a água contribuipara facilitar a entrada das bactérias”, informou à platéia.

Para ilustrar as verdades que estava transmitindo para o público,Dr. Bactéria mostrou dados preocupantes. Em todo o mundo, 1,5 milhão de crianças menores de cinco anos adoecem de diarréia por ano, o que gera três milhões de mortes, das quais 70% são causadas por manipulação errada de alimentos.“Isso demonstra total ignorância frente às bactérias novas”.

O bioquímico condena hábitos diários das donas-de-casa, como arear panela(não se deve lustrá-la por dentro, para não soltar a substância química), armazenar o frasco de vinagre fora da geladeira, usar lixeirinha de pia,usar pregadores de roupa para fechar saquinhos de alimentos,guardar pedaços de legumes ou de frutas na porta da geladeira e guardar cola na geladeira - “Não se pode armazenar alimentos com produtos químicos”. Para se ver livre das bactérias, os cuidados com a pia devem ser redobrados. A esponja de lavar louças deve ser lavada e desinfetada diariamente e trocada semanalmente. Dr. Bactéria não falou sobre os possíveis riscos de contaminação do tradicional pano de coar café, tão comum no Nordeste, e do pano de prato.Mas levando em consideração tudo o que ele disse,mantê-los limpos é a melhor saída.

Professor Roberto apresenta verdadeiros desafios para o senso comum.Segundo ele, deve-se consumir leite pasteurizado sempre, mas o líquido jamais deve ser fervido em casa. O produto deve ser aquecido a 80 graus C no máximo (cerca de quatro minutos) para que as propriedades nutricionais sejam mantidas. Outra “esquisitice” apresentada é com relação à forma de armazenar os alimentos recém-preparados.

Sabe aquele gesto gentil da mamãe em guardar o pratinho do filho no forno? Dr. Bactéria diz que isso é oferecer um prato de veneno.“As pessoas passam mal porque comem comida contaminada, não estragada. O risco é ainda maior porque o alimento não apresenta sinais de contaminação e as pessoas comem mesmo”.

Ele explicou que os alimentos perecíveis devem ser mantidos fora da geladeira por no máximo duas horas. Se ainda estiverem quentes, devem ser levados destampados para refrigeração para que o ar frio circule. “Depois, podem ser tampados normalmente”.

O produto quente não compromete o funcionamento do eletrodoméstico, só faz aumentar o consumo de energia.“Mas eu prefiro pagar mais caro a conta do que pagar com minha saúde”.Enfim, são muitos cuidados que devemos tomar. Alguns são quase impraticáveis, outro são mais fáceis.

Mel não pode ser oferecido a crianças!

Ponto para: - quem conseguir não colocar meio tomate, meia cebola, na porta da geladeira. - quem não lava frutas e verduras quando chega da feira e sim duas horas depois de refrigeradas. E mil pontos para quem não oferece mel para crianças com menos de um ano. Mel?Dr. Bactéria avisou às mães que todo cuidado é pouco com esse rico alimento.

Segundo ele, 8% da produção de mel é contaminada por uma bactéria chamada clostridium botulino. Os seres humanos desenvolvem anticorpos de defesa contra os microorganismos, mas somente após um ano de idade. “Muitas crianças morrem de causas não explicadas e alguns desses óbitos podem ser atribuídos ao mel”.

Uma das críticas mais severas feitas pelo professor Roberto foi com relação a experimentar e soprar a comida dos bebês – que muita gente desavisada faz – e soprar velinhas de bolo de aniversário. “O aniversariante sopra e depois a mamãe oferece um pratinho de bactérias para os convidados.Aconselho a adoção daqueles bolos gelados, embrulhados em papel alumínio”.

As festas são ocasiões ideais para a proliferação de bactérias, porque os alimentos ficam expostos por tempo acima do considerado ideal.O bioquímico cita a maionese como uma das vilãs das intoxicações alimentares, principalmente as (maioneses) caseiras. “O perigo é maior para os donos das festas, que só têm tempo de comer os quitutes no dia seguinte.E ainda acham que é gostoso”.

*Salmonela
Salmonelose é uma infecção causada pela bactéria chamada salmonela, que se desenvolve principalmente em alimentos crus. O risco de contraí-la em maionese caseira, portanto, é latente. A maioria das pessoas infectadas por salmonela desenvolve diarréia, febre e cólica abdominal entre 12 e 72 horas depois da infecção.

Salmonelose geralmente dura entre quatro e sete dias, sendo que a maioria das pessoas se recupera sem necessidade de tratamento.

Porém, em algumas pessoas, a diarréia pode ser tão forte que o paciente precisa ser hospitalizado.A infecção por salmonela pode se espalhar dos intestinos para a corrente sanguínea, e daí para outras partes do corpo, podendo ser fatal caso a pessoa não seja tratada rapidamente com antibióticos. Idosos, crianças e aqueles com sistema imunológico enfraquecido têm mais probabilidade de desenvolverem casos graves de salmonelose. "
 
 

Loja online de produtos sem Lactose e sem gluten

No site que se segue está, ao que parece, a primeira loja online portuguesa de produtos para celíacos e intolerantes à Lactose ...Finalmente alguém se lembrou de nós...Segundo li e pesquisei os produtos são mais baixos do que nos locais habituais e para compras de valor 30€ no continente e 50€ nas ilhas os portes de envio são gratuitos....Ás vezes dá jeito...

No entanto considero que a loja online e mesmo o site ainda estão um pouco pobres de conteúdo, pelo que teremos que estar atentos ao crescimento da loja...


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mais um mês

Pois é, passou mais um mês, Setembro...

E foi mais um mês normal e sem grandes problemas...Quase que me sinto uma pessoa normal.... :-) LOL :-)

- Continuo com a dieta (sem leite e derivados, sem doces, sem fritos, poucos  legumes);
- Continuo com o Duspatal Retard (2 vezes ao dia);
- Calmante só em dias "importantes" e que sei que vão ser de stress e ansiedade;
- Buscopan  caso tenha cólicas (actualmente apenas quando menstruo, devido às dores normais que todas as mulheres têm, mas que para quem tem cólon irritável são bem mais intensas)...

E assim se vai levando uma vida com SII...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bolonhesa de Soja

"Ingredientes (para 4 pessoas):

2 chávenas de soja fina
2 cebolas grandes
4 dentes de alho
2 colheres de sopa de azeite
6 colheres de sopa de molho de soja
2 cenouras
600ml de concentrado de tomate
sal q.b
noz-moscada q.b
1 ramo de salsa
esparguete integral q.b

Preparação:

Coloque o granulado de soja dentro de água, durante cerca de 20 minutos, para que hidrate, inche e aumente de volume.

Pique a cebola e o alho bem fininhos e deixe alourar ligeiramente no azeite quente. Junte logo de seguida o concentrado de tomate e um pouco de água para aumentar a quantidade de molho.

Escorra a água da soja através de um passador. Regue a soja com o molho de soja, e aguarde 2-3 minutos.

Introduza a soja no molho de tomate e misture bem. Junte a cenoura em cubos pequenos.

Adicione o sal e a noz moscada.

Tape e deixe cozer em lume brando durante cerca de 20 minutos.

Quando estiver pronto adicione a salsa muito picadinha, e tape novamente.

Entretanto coze esparguete integral para acompanhar a soja."

Bacalhau vegetariano

"Ingredientes:

½ kg de batatas
200g de repolho
300g de soja em cubos
1 pimento médio
2 cebolas médias
coentros q.b
200ml de natas de soja
200ml de leite de coco
½ copo de leite de soja
100g de azeitonas pretas
sal q.b
azeite q.b



Preparação:

Lave bem as batatas e coza-as inteiras com pele. Depois descasque-as e corte-as em rodelas grossas. Coza o repolho no vapor, com sal, ou em pouca água, cortado em pedaços grandes.

À parte, ponha a soja de molho e tempere-a a gosto.

Corte as cebolas em rodelas e o pimento às tiras finas e pique as azeitonas e os coentros. Em seguida, numa forma de ir ao forno, disponha uma camada de batatas, outra de repolho, a seguir uma de soja e uma de temperos e assim sucessivamente até terminar com uma camada de batatas. Por último, misture o leite de coco, o leite de soja e as natas e deite sobre as camadas. Regue com um fio de azeite e leve ao forno para gratinar. Sirva quente."

sábado, 2 de outubro de 2010

Hipermercados "Modelo" e "Continente" atentos às necessidades dos seus clientes

Os hipermercados Modelo e Continente comercializam queijos sem lactose, demonstrando ser uma empresa atenta às necessidades de todos os seus clientes, até os que têm características especiais (intolerantes à lactose, celiacos, intolerantes ao gluten, etc...). De aplaudir a iniciativa.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Testado e Comprovado

Muitos me têm questionado sobre a importância das bactérias que temos no intestino e que provêm dos iogurtes.
Pois bem, naturalmente quem tem SII com intolerância à lactose não consome estes produtos pelo que o intestino pode ficar muito debilitado por causa das diversas diarreicas ou episódios de prisão de ventre....

Acho que posso ter encontrado uma excelente ajuda...
Em baixo coloquei duas imagens de dois produtos naturais que adquiri e tomei...

À uns tempos andava com bastante prisão de ventre (muito raro em mim) e sentia-me muito mal, como meu gastro disse para não fazer nada se ficasse com prisão de ventre, apenas aumentar a ingestão de água, fui aconselhar me com um "médico" de uma ervanária que confio já à muitos anos....
Aconselhou me a tomar o "Multidophilus ", pois o meu organismo poderia estar a necessitar das ditas bactérias benéficas, sem contra indicações pois ajuda quer no trânsito intestinal lento quer no rápido :-)

Depois de uma semana a tomar o "multidophilus" notei que estava muito melhor, o meu intestino mais regular, sem cólicas sem dores e passado tanto tempo :-) fezes de aspecto normal :-)...
É verdade funcionou mesmo, fiz como ele mandou apenas tomei um comprimido de manhã e outro à noite (não fiz a dose que dizia no frasco), e maravilha... A repetir daqui a meio ano...


Outro produto natural que experimentei que que noto milagres é o "carvão vegetal composto" óptimo para a flatulência e para as cólicas...Quando estou mais inchada, com gases e cólicas tomo e volta tudo ao normal...

Como são produtos naturais não contêm químicos e não nos prejudicam em nada....
NOTA: Atenção existem cápsulas de carvão vegetal que contêm lactose quem possui intolerância convém verificar a composição...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Bolo de Cenoura sem Leite e sem Ovos

" Ingredientes:
•2 xícaras de farinha de trigo
•1 (1/4) xícaras de açúcar
•1 xícara de cenouras picadinhas
•1 colher de sopa de margarina sem leite (por exemplo, becel original)
•2 colheres de sopa de leite de soja em pó (sem lactose)
•(1/2) xícara de leite de coco
•(1/2) xícara de óleo de milho
•(1/2) xícara de água
•1 colher de sobremesa cheia de fermento químico em pó

Modo de preparar:
Bata a cenoura, a água, o leite de coco e o óleo de milho no liquidificador. Adicione os demais ingredientes e misture. Coloque em uma forma untada e polvilhada com farinha.
Leve ao forno médio, leva cerca de 35 a 40 minutos para assar.

Cobertura:

Ingredientes:

•8 colheres de sopa de açúcar
•2 colheres de sopa de chocolate em pó sem leite
•2 colheres de sopa de leite de soja
•1 colher de sopa de margarina sem leite
•1 colher de sopa de óleo de milho

Levar ao fogo até obter uma calda grossa. Espalhe sobre o bolo logo em seguida. Ao escolher a margarina e o chocolate em pó, leia sempre os ingredientes. Muitas margarinas possuem "soro de leite", e portanto, não podem ser consumidas por crianças que são alérgicas a proteínas do leite. "

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Cá estamos em Setembro

Fossem todos os meses como o mês de Agosto!!!!
Este mês andei no céu, digamos assim, o meu intestino não me chateou praticamente nada, passeei, diverti-me e melhor ainda, saía de casa e não me sentia "pressionada" pelo intestino....

Também foi este mês que deixei de tomar o Alprazolam, parei no mês de Agosto porque foi um mês mais calmo e relaxado achei que seria o melhor mês para me libertar do calmante.

Agora entramos no mês de Setembro, com o regresso ao trabalho e alterações normais do dia-a-dia, vou ver como me sinto e se tenho que voltar ao calmante ou se me aguento sem ter que tomar mais medicamentos.

Neste momento apenas continuo com o Duspatal Retard e com o buscopan ( em casos de cólicas extremas).

De qualquer forma terei que marcar uma consulta para breve para verificar se médico me liberta de todas as medicações...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pudim de Chocolate

No site SemLactose encontrei esta receita que passo a transcrever...
Experimentem e digam-me o resultado :-)


" INGREDIENTES

1 litro de leite de soja original

1 lata de condensado de soja

1 gema passada na peneira

1 colher de margarina sem leite (veja a embalagem)

6 colheres de sopa de amido de milho

8 colheres sopa de chocolate em pó

1 caixinha de creme de soja

1 colher de sopa de essência de baunilha


PREPARO



Misture o amido e o chocolate em pó, dissolva com um pouco de leite de soja e depois junte o restante do leite de soja, o condensado de soja, a gema e a margarina. Leve ao fogo baixo mexendo sempre até virar uma creme de consistência firme. Coloque o creme no recipiente da batedeira e cubra com filme de pvc para não criar película. Espere esfriar. Logo após junte o creme de soja e a baunilha, bata na batedeira até ficar um creme homogêneo. Leve a geladeira e sirva gelado.


Dicas:

■Utilizei o chocolate em pó da Nestlé e coloquei 8 colheres de sopa para ficar com um tom de chocolate mais escuro;

■Usei uma forma plástica para gelatina. Para que o pudim saisse com facilidade da forma, pincelei a forma com apenas algumas gotas de óleo vegetal. Funcionou super bem.

■Você pode utilizar esta receita para rechear bolos e criar tortas.

■Caso você ou seu filho tenham uma alergia severa às proteínas do leite, você pode optar por retirar a colher de margarina da receita. Como é uma quantidade bem pequena, não afetará o resultado.

Colaboração (receita): Sheila Ramos – São Bernardo do Campo, SP."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Pirâmide Alimentar

" Pirâmide alimentar é a representação de uma alimentação saudável. Alimentos em sua base são as fontes primárias, ou seja, que devem estar presentes em maior quantidade, enquanto o topo é constituído por alimentos que devem ser moderados ou até mesmo evitados.
Esta pirâmide alimentar foi desenvolvida a partir das mais recentes evidências médicas e científicas para uma dieta saudável.


O que muda na nova Pirâmide Alimentar:


Na base da pirâmide está a prática de atividades físicas na forma exercícios, lazer, esportes e uma vida ativa. Nenhuma alimentação é totalmente efetiva na prevenção de doenças quando não está aliada a uma vida ativa.
As gorduras passaram a ter um papel de destaque na dieta, em especial as gorduras saudáveis mono e poliinsaturadas, encontradas em óleos vegetais, peixes, castanhas e nozes.
Os carboidratos continuam em destaque, mas é enfatizada a escolha de carboidratos integrais, em detrimento de suas versões refinadas.
Frutas e verduras são fontes diversificadas de fibras, sais minerais, vitaminas e outras fitosubstâncias com potencial de prevenção várias doenças.
A inclusão de castanhas, nozes, amêndoas e amendoins na alimentação é estimulada, pois são excelentes fontes de proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.
As proteínas constituem parte importante de uma dieta, mas mais uma vez, ressalta-se a escolha de fontes de protéinas saudáveis, ou seja, aquelas que estejam associadas a gorduras saudáveis ou menor quantidade de gorduras saturadas. Neste caso, os melhores exemplos são os peixes.
O consumo de leite e derivados deve ser moderado, principalmente pela gordura saturada que vem junto com estes alimentos.
Ao final, encontram-se os grandes vilões, que devem ser consumidos com cautela ou mesmo evitados:
Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos industrializados que contenham gordura vegetal hidrogenada, incluindo diversas margarinas, bolachas, bombons, pães, sorvetes. Observar os ingredientes, agora é essencial para fazer escolhas saudáveis.
Alimentos ricos em gorduras saturadas: Carnes vermelhas são os grandes representantes desta classe, mas aqui também estão incluídos a manteiga, o leite e seus derivados.
Alimentos ricos em carboidratos refinados: Açúcar, massas e pães feitos com farinha branca, ou seja, refinada e destituída de todas as suas fibras e vitaminas originais.
Por fim, é importante saber que a pirâmide alimentar server como um guia para orientar as escolhas do dia a dia, e que a melhor maneira de buscar uma dieta saudável é incluir alimentos saborosos que realmente façam diferença para a saúde.

Pirâmide alimentar: referências bibliográficas

Micronutrient Information Center. Linus Pauling Institute. Revisado em novembro de 2007. Fonte de informações científicas e atualizadas da Universidade de Oregon (EUA).
Department of Nutrition at Harvard School of Public Health. The Nutrition Source Website. Revisado em maio de 2008. Centro de nutrição da escola de saúde pública de Harvard, uma das mais conceituadas universidades do mundo.

Fonte: www.BancoDeSaude.com.br
Divulgacao - www.PuraSaude.com.br"

in:http://saude-bemestar.com/novapiramidealimentar.aspx

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sobre a Soja e as quantidades que ingerimos

Nos site SemLactose encontramos um texto que me pareceu interessante, pelo que passo a transcreve-lo:

"Apesar de serem uma boa alternativa para quem não pode consumir lactose, produtos à base de soja também merecem um pouco da nossa atenção.



É realmente um conforto saber que existem substitutos disponíveis no mercado para aqueles produtos que são riscados da lista de compras das pessoas com algum tipo de intolerância ao leite. Em sua grande maioria, esses iogurtes, cremes de leite, leites condensados e chocolates, tão comuns nas prateleiras dos supermercados, são feitos de soja. Mas até que ponto não estamos trocando seis por meia dúzia?

Nos últimos 10 anos, houve um boom de produtos à base de soja, em grande parte, devido ao aumento do número de pessoas com diagnóstico de intolerância à lactose ou de alergia à proteína do leite. Entre os anos 2000 e 2007, foram lançados somente nos Estados Unidos cerca de 2.700 novos produtos contendo a soja entre seus ingredientes.



A introdução de maneira tão rápida e intensiva de um alimento que tradicionalmente não faz parte da dieta ocidental pode trazer alguns impactos para a saúde dessas populações, desde alergias alimentares a disfunções hormonais.



Efeitos colaterais



É verdade que a proteína da soja tem valor semelhante à proteína animal e sem os problemas associados à gordura saturada presente nos alimentos de origem animal. Mas nem sempre conseguimos aproveitar tudo isso quando consumimos produtos como o leite de soja e a proteína texturizada (carne de soja).


O grão da soja tem uma proteína de difícil digestão. Para conseguir obter seus benefícios, precisamos do auxílio de algumas bactérias benéficas do nosso intestino. Sem esses microorganismos, a proteína da soja não é digerida e vira alimento de bactérias indesejáveis, produzindo toxinas, gases e desconforto intestinal.



Além disso, essa proteína mal digerida pode ser “interpretada” pelo sistema imunológico como um corpo estranho e desencadear um processo alérgico semelhante ao que ocorre com a alergia ao leite de vaca. Os sintomas, nesse caso, variam de dores de cabeça a inchaços e inflamações na pele ou em outros órgãos.



Outro problema do consumo excessivo de soja, embora os estudos nessa área ainda sejam pouco conclusivos, é o risco de afetar o funcionamento da tireóide, com redução da eficiência dos hormônios dessa glândula, levando ao hipotireoidismo e aos sintomas associados, como ganho de peso, cansaço, sonolência e prisão de ventre.



Direto da fonte



Nos países orientais, onde a soja é parte do hábito alimentar há milênios, o grão é fermentado – para fabricar o missô (pasta de soja) e o molho shoyo – ou coagulado para dar origem ao tofu (queijo de soja). Ou seja, esse processamento adianta o serviço das bactérias benéficas e transforma a soja em um alimento de mais fácil digestão, reduzindo o risco de alergias alimentares e efeitos adversos do consumo da soja.



Então ficam duas recomendações. Em primeiro lugar, abaixo a monotonia. Use produtos derivados da soja com moderação e procure variar os alimentos, pois essa é a melhor maneira de evitar qualquer alergia alimentar. E, quando usar produtos à base de soja, dê preferência aos fermentados (missô) e coagulados (tofu).





No próximo artigo, você confere a versatilidade do tofu em preparações doces e salgadas.



Texto por:



Maíra Attuch – Nutricionista"
 
IN: http://www.semlactose.com/index.php/2010/08/12/para-nao-trocar-seis-por-meia-duzia/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+semlactose%2FcQEG+%28Semlactose%29

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cólon irritável

Retirado de : http://csgois.web.interacesso.pt/MGFV001MASTER/textos/44/223_texto.html

"Introdução


O Síndroma do Intestino Irritável (SII) é uma perturbação funcional do Intestino. Caracteriza-se por sintomas crónicos e/ou recorrentes de dor abdominal associada a alterações do trânsito intestinal, na ausência de doença estrutural ou bioquímica. O SII é uma alteração biopsicossocial na qual três mecanismos principais interagem: factores psicológicos, alterações da motilidade intestinal e função sensitiva do intestino. Parecem existir diferenças quantitativas na reactividade motora e na sensibilidade visceral (hiperalgesia). É um distúrbio comum nas consultas diárias, englobando um conjunto de sintomas sem suporte orgânico e sem uma base fisiopatológica bem caracterizada, motivo pela qual esta patologia tem de ser identificada pelos sintomas. O diagnóstico é baseado na identificação de sintomas positivos consistentes com a doença e a exclusão, de uma forma custo efectiva, de outras condições clinicamente similares. A abordagem terapêutica, que não visa a cura, apoia-se numa boa relação médico/doente, evicção de agentes precipitantes, alterações dietéticas e no uso de fármacos para controlo de alguns sintomas nas formas mais graves. Nas formas mais graves é necessário uma abordagem multidisciplinar. O clínico geral está numa posição privilegiada na abordagem destes doentes, pois a sua prática assenta no modelo biopsicossocial. O médico deve dar particular relevo à relação médico-doente, assegurar o apoio psicossocial ao doente, ajudando-o a saber lidar com a doença. A continuidade de cuidados é orientada de uma forma global e mais para acções paliativas que curativas.

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O Problema na Prática Clínica

O SII é um dos mais frequentes distúrbios gastrointestinais na prática clínica diária e constitui provavelmente o diagnóstico mais comum nas consultas de gastrenterologia. Num grande estudo efectuado em Portugal, o SII encontra-se dentro dos 20 problemas de saúde mais comum nas consultas de Clínica Geral. Estima-se que cerca de 15 a 20% da população seja afectada, mas só cerca de 20% dos doentes é que procuram o médico. Isto significa que numa lista de 1500 utentes existem cerca de 200 a 300 pessoas com SII, embora apenas 40 a 60 pessoas consultem o médico por esta perturbação. O grupo etário atingido situa-se entre os 20 e os 55 anos, embora as crianças possam ser afectadas. Com o tempo, cerca de 30% das pessoas com sintomas de SII tornam-se assintomáticas. Embora a sua frequência diminua com a idade, a doença é comum nos idosos, a prevalência é semelhante em ambos os sexos; no entanto, nas sociedades ocidentais, são as mulheres que recorrem mais frequentemente à consulta. A morbilidade do SII reflecte-se na qualidade de vida relacionada com a saúde, incluindo alterações físicas e psicossociais. O absentismo ao trabalho, aumento da ansiedade, visitas repetidas ao médico, iatrogenia e custos elevados são problemas frequentes nestas perturbações. Ainda não há um entendimento completo dos mecanismos pelos quais os sintomas são gerados. Das várias teorias fisiopatológicas existentes, nenhuma tem um modelo convincente. Foram demonstradas alterações da motilidade intestinal e uma hiperalgesia visceral nos doentes com SII. Nestes doentes, os seus intestinos são mais visíveis à distensão, refeições, stress e a outras influências. O stress psicológico exacerba os sintomas gastrointestinais em todas as pessoas, mas em grau maior nos doentes com SII. De facto os doentes com SII apresentam mais alterações psicológicas (Stress psicológico, comportamento inadequado face à doença, distúrbios psiquiátricos) do que as pessoas saudáveis ou pessoas com SII que não procuram cuidados de saúde. Os factores psicológicos não são diagnósticos nem são a causa do SII, mas podem influenciar a forma como a doença é vivida. Frequentemente desencadeiam e exacerbam os sintomas da doença, influenciando a severidade com que os sintomas são percebidos e comunicados bem como a adaptação à doença. A identificação precoce dos factores psicológicos ajuda na abordagem terapêutica do doente. Desconhecida a causa da doença e sabendo da existência de alguns factores desencadeantes (alimentação/factores psicológicos) a fisiopatologia do SII apoia-se na existência de uma alteração da motilidade intestinal e/ou um aumento da sensibilidade visceral. Os sintomas têm, habitualmente, um início gradual na adolescência ou no início da idade adulta. Se o início se verifica abruptamente após os 40 anos dever-se-á suspeitar de outra patologia. O SII é uma condição crónica em que existem períodos assintomáticos que se intercalam com exacerbações dos sintomas. Os sintomas podem ser contínuos ou intermitentes mas estão presentes por um longo período antes do diagnóstico ser feito. Os sintomas identificados por Manning et al. em 1978 que ajudam a identificar o SII são a dor (desconforto) abdominal, um aumento da frequência das defecções com o início da dor, alteração da consistência das fezes (fezes moles) com o início da dor, distensão abdominal visível, emissão de muco e sensação de evacuação incompleta. A dor/desconforto abdominal é o achado mais importante desta síndroma. A dor abdominal, embora muito variável na localização e intensidade, é consistente em cada doente. Os doentes descrevem a sua dor utilizando termos como: «ferro em brasa», «opressão», «caimbra», «cólica», «dor surda». A dor localiza-se, habitualmente no abdómen inferior ou no quadrante inferior esquerdo. A dor não é severa ao ponto de despertar o doente à noite. Apresentações atípicas da dor abdominal podem ser confundidas com abdómen agudo; estes doentes têm mais probabilidade de ser submetidos a apendicectomia e outras cirurgias abdominais do que as pessoas não afectadas. Um aspecto importante é que a dor está associada com a defecação. A dor é aliviada pelas defecções e/ou a dor é seguida de alterações da frequência das defecções ou consistência das fezes (mais soltas). A dor abdominal é muitas vezes iniciada ou exacerbada pelas refeições e pelo stress. Após as refeições os doentes podem apresentar extrema urgência defecatória seguida por uma defecação «explosiva» e mais solta. Embora a defecação alivie o desconforto abdominal, esse alívio pode ser breve. A diminuição ou o aumento da frequência das defecções e a existência de fezes moles ou duras ou a sua alternância, são alterações (consistência e ritmo) do trânsito intestinal muito comuns. Pode existir um predomínio de obstipação, de diarreia ou alternância de ambas. Em alguns casos ocorre uma diarreia matinal, de pequeno volume, que não recorre durante o dia. A distensão abdominal é também comum. Esta tende a piorar durante o dia, o que torna alguns doentes intolerantes ao vestuário justo. A sensação de evacuação incompleta, após a defecação, com necessidade repetida de ir ao W.C. sem resultado, é também comum. Existem, com grande prevalência, sintomas extra-intestinais no SII. A polaquiúria, dispareunia, dismenorreia, disfunção sexual, cefaleias crónicas, lombalgia crónica, fibromialgia, dispepsia (25% dos casos) e dor torácica não cardíaca, fadiga, são alguns dos mais frequentes. Estes achados sugerem que o SII representa um distúrbio generalizado envolvendo múltiplos órgãos.

O exame físico é usualmente normal. No entanto um timpanismo abdominal à percussão e um aumento da sensibilidade na palpação abdominal, especialmente na região do cólon sigmóide, poderá ser encontrado.

Têm sido descritas algumas características em comum nos doentes que procuram o médico. Cerca de 60 a 70% são mulheres em idade fértil (idade média: 35 anos) que são muito atentas aos seus sintomas e hábitos intestinais. Acreditam que alterações mínimas nos seus hábitos intestinais são um sinal sério de doença gastrointestinal orgânica. Frequentemente queixam-se de um agravamento dos sintomas com a menstruação.

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Avaliação diagnóstica

Recomenda-se uma estratégia diagnóstica sequencial que inclui: uso de critérios diagnósticos baseados nos sintomas, exclusão conservadora de outras situações clínicas similares e tratamento sintomático inicial com reavaliação ao fim de algumas semanas. O exame físico, efectuado com o objectivo excluir outras doenças, transmite segurança ao doente. O facto de colocar as mãos no abdómen do doente acalma-o. Baseado no quadro clínico, foram criados por consenso internacional os critérios diagnósticos de Roma (Quadro I). Estes critérios constituem hoje em dia, a pedra basilar do diagnóstico e da investigação do SII. Permitem fazer o diagnóstico baseado na identificação positiva de sintomas, abandonando a tradicional ideia do diagnóstico de exclusão.


CRITÉRIOS MAJOR



Pelo menos 3 meses de sintomas contínuos ou recorrentes de Dor abdominal ou desconforto que é:

1. Aliviada com a defecação e/ou

2. Associada com uma alteração da frequência das dejecções, e/ou

3. Associada com uma alteração na consistência das fezes

Mais

CRITÉRIOS MINOR



Duas ou mais das seguintes situações em pelo menos 25% dos episódios ou dias:

1. Alteração da frequência * das dejecções , e/ou

2. Alteração da consistência das fezes (pastosas/duras ou soltas/ liquidas) , e/ou

3. Alteração da passagem das fezes(esforço, urgência, sensação de evacuação incompleta) , e/ou

4. Emissão de muco, e/ou

5. Distensão abdominal ou sensação de distensão



* alteração da frequência das dejecções é considerada (para fins de investigação), quando existam mais de 3 dejecções por dia ou menos de 3/ dejecções por semana.



Alterações do estado geral, perda de peso, febre, hemorragia intestinal, anemia, alterações recentes dos hábitos intestinais, dor que desperta o doente durante a noite, idade avançada do doente, massas abdominais palpáveis são sinais de alarme de possível doença orgânica, devendo por isso ser procurados em todos os doentes. Se existir suspeita de doença orgânica (Quadro II) devem ser feitas as investigações necessárias. O conhecimento dos hábitos dietéticos, de situações de intolerância à lactose, ingestão inadvertida de sorbitol e o uso de drogas (ex. laxantes) são importantes e deverão ser procurados.


Os exames subsidiários efectuados na visita inicial tem como objectivo a exclusão, de uma forma custo-efectiva, de outras condições com apresentações clínicas similares. O exame físico e os seguintes exames são recomendados a todos os doentes: hemograma, VS (particularmente nos doentes jovens), bioquímica do sangue e exame das fezes para pesquisa de sangue oculto, bactérias e parasitológico (c/ pesquisa de Giardia). Uma colonoscopia ou um clister opaco deverá ser pedido se o doente tem mais de 50 anos. Alguns autores propõem a realização a todos os doentes de sigmoidoscopia. Tendo em conta que o SII tem uma elevada prevalência na população, não parece ser uma medida com relação custo-benefício aceitável. Este exame deveria ser reservado para os doentes refractários à terapêutica, nos doentes que apresentem factores de risco para o cancro do cólon, nos doentes mais velhos ou se o quadro clínico é sugestivo de outras patologias. Eventualmente a sigmoidoscopia ou clister opaco poderá ser feito uma vez para incutir confiança aos doentes mais ansiosos ou com cancerofobia. Ao nível dos CSP, um clister opaco com duplo contraste poderá ser um exame a usar para excluir doença orgânica.

Após a colheita de uma história clínica, com abordagem global, e um exame físico, o diagnóstico deverá ser baseado nos critérios sintomatológicos. É importante procurar sintomas que sugiram outros diagnósticos. Os diagnósticos diferenciais (Quadro II) mais comuns que se colocam são as doenças infecciosas e parasitárias, as doenças inflamatórias (doença de Crohn; colite ulcerosa), síndromes dispépticos funcionais, neoplasias do cólon, diverticulose, deficiência de lactase, entre outras. Como já foi dito, o diagnóstico do SII é baseado na identificação de sintomas positivos da doença (Quadro I). Para o diagnóstico são necessários o critério major (dor abdominal associada a uma alteração da frequência e/ou consistência das defecções) e pelo menos 2 critérios minor (alterações dos hábitos intestinais, sensação de evacuação incompleta, urgência, muco nas fezes, distensão abdominal). Se existirem estes critérios, se o exame físico for normal, se não existirem sintomas ou sinais de alarme, se não existirem alterações nos exames subsidiários, o diagnóstico de SII deverá ser colocado em primeiro lugar, não devendo à partida serem feitas mais investigações. De facto, e baseado nestes sintomas, os critérios diagnósticos tem uma sensibilidade razoável (60%; 40% FN), tem uma boa especificidade (>= 90%; <= 10% FP) e um valor preditivo positivo de 80%; isto significa que um indivíduo que apresente os critérios diagnósticos de Roma tem uma grande probabilidade de ter a doença.

Um diagnóstico de certeza precoce e bem orientado, permite confirmar ao doente que a sua situação não é grave, incutindo confiança. Esta confiança é a arma terapêutica mais eficaz que o médico possui.

O tratamento poderá ser iniciado e o paciente deverá ser reavaliado dentro de dois meses. Se o tratamento é ineficaz ou se parece ser necessário mais estudos, outras investigações poderão ser efectuadas nessa altura e baseada nos sintomas predominantes. Alguns testes poderão necessitar de referenciar o doente para outros níveis de cuidados.

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Possibilidades de intervenção em MGF

Uma forte relação médico-doente é essencial para a abordagem terapêutica do SII. Uma atitude psicoterapêutica tranquilizadora, calma, securizante, a educação sobre a doença e tempo disponível para ouvir o doente são importantes aspectos terapêuticos. Com o diagnóstico efectuado e com os exames subsidiários normais, o médico está em posição de dar certezas ao doente. Esta confiança pode ser a arma terapêutica mais eficaz que o médico dispõe, e quando mais cedo a usar melhor. Deveremos explicar que estes sintomas são comuns, não acarretam qualquer risco de outra doença mas, que se trata de uma doença crónica para a qual não existe cura. Deveremos dizer que se trata de uma doença com causa não conhecida, tal como as cefaleias crónicas, que acreditamos nas suas queixas e que se pode fazer alguma coisa para aliviar os sintomas.

Na planificação do tratamento deverá fazer-se as seguintes perguntas: Porquê este doente veio procurar o médico agora? O que espera o doente do médico? As respostas a estas perguntas poderão ser um bom guia terapêutico. A severidade e o tipo de sintomas são importantes na decisão de procurar o médico, mas os aspectos psicológicos (motivos não expressos, normalmente) também afectam a decisão de procurar o médico.

Uma atenção cuidadosa e precoce aos aspectos psicossociais do doente é eficaz e trás benefícios duradouros, como o provam imensos estudos. A continuidade de cuidados vai beneficiar principalmente os doentes emocionalmente alterados, ajudando a dar confiança ao doente e a lidar com a doença, evitando o consumismo médico. Nesta continuidade de cuidados, se o clínico se apercebe que perdeu a confiança do doente, deverá referenciar a um colega que poderá ajudar, confirmando o diagnóstico e reforçado plano de abordagem. Deveremos envolver o doente no plano terapêutico e desencorajar o uso crónico de drogas sistémicas, cujos efeitos indesejáveis podem ser mais perturbadores que o próprio SII. Uma característica desta doença é a sua tendência a melhorar com placebo em cerca de 40 a 70% dos casos.

Não existe um fármaco universal e a melhor aproximação terapêutica reside na estratificação dos doentes, conforme a gravidade dos sintomas. Baseada na severidade e natureza dos sintomas, no grau de incapacidade funcional e na presença de factores psicossociais que afectam o curso da doença,, classificamos os doentes com SII em doentes com sintomas leves, moderados e graves.



Sintomas leves

A maior parte (70%) dos doentes com SII apresentam sintomas leves e pouca incapacidade. Os sintomas são normalmente intermitentes e estão habitualmente associados com acontecimentos fisiológicos (ex.: dor/diarreia que é pior depois das refeições, com o stress ou com as menstruações). São doentes que não procuram muitas vezes o médico, mantêm uma actividade diária normal, não apresentam alterações psicológicas importantes, apesar de estarem preocupados com os sintomas. Estes doentes respondem habitualmente a educação sobre a sua doença, na transmissão de confiança, em alterações dietéticas não necessitando habitualmente de medicação. Deve explicar-se ao doente a sua situação clínica, ajudá-lo a viver com ela, a compreender a exacerbação dos sintomas e quais os factores que para isso contribuem. Enfatizar que tanto os factores fisiológicos como psicológicos interagem produzindo sintomas, que é uma doença benigna mas crónica. Após esta explicação devemos averiguar quais as preocupações do doente e tentar esclarecê-las de modo a estabelecer uma relação de confiança. As modificações na dieta fazem parte de uma abordagem importante do SII. A identificação de substâncias que desencadeiam ou exacerbem os sintomas (como a lactose, cafeína, repolho, leguminosas, alimentos gordos, álcool ou medicamentos) e a sua eliminação da dieta pode melhorar os sintomas. Um período de 15 dias de uma dieta sem lactose poderá determinar se a intolerância à lactose é um factor subjacente no SII. O leite e os seus derivados devem ser evitados nos doentes com intolerância à lactose. Para a maior parte dos doentes, uma dieta rica em fibras e com baixo teor de gorduras é recomendada. A dieta rica em fibras inclui não só a ingestão de cereais ricos em fibra pela manhã e o aumento de ingestão de frutas e vegetais, mas também o uso de farelo ou psyllium (laxante de volume). Embora nem todos os estudos apoiem o uso de fibras, em muitos casos elas melhoram os sintomas, sendo por isso recomendado pela maioria dos autores. Uma dieta com um elevado teor de fibras é útil se os sintomas predominantes forem as alterações da função intestinal, especialmente obstipação. Não existem provas de que as fibras melhorem as dores abdominais; por vezes poderão agravar, numa fase inicial, os sintomas de dor e distensão abdominal. Uma vez que as fibras poderão desencadear alguns sintomas intestinais (gás, distensão) a sua introdução deve ser gradual. Deve iniciar-se com uma colher de chá até se atingir a dose de três colheres de sopa por dia. Como alternativa poderá utilizar-se 15 a 20 g/dia de psyllium. Nos doentes com obstipação deverá ser discutida a necessidade de refeições regulares e de uma ida diária (à mesma hora) ao wc de forma a treinar os seus hábitos intestinais.



Sintomas Moderados

Os doentes com sintomas moderados constituem cerca de 25% do total dos doentes com SII. Apresentam alguma incapacidade que poderá interferir um pouco com a sua actividade diária (ex.: falta ao trabalho), procurando mais vezes o médico. Os sintomas estão relacionados com acontecimentos fisiológicos (ex.: refeições) apresentando algumas alterações psicológicas. Para além das opções terapêuticas já discutidas, outras intervenções são recomendadas. De forma a transmitir um sentido de controlo sobre a doença, um diário de monitorização de sintomas durante 1 a 3 semanas poderá ser tentado. Desta forma poderão ser identificados inúmeras pistas (desencadeantes, resposta emocional, «stressores») importantes no tratamento. A farmacoterapia dirigida a sintomas específicos pode ser útil.

Uma meta-análise de 26 ensaios controlados revelou que os anti-espasmódicos (ex. mebeverina; trimebutine; brometo de pinavério) provocam uma melhoria significativa dos sintomas em 62% dos doentes tratados quando comparados com 35% que usaram placebos. Quando os sintomas tiverem melhorado deveremos interromper o tratamento com estes fármacos. Informar o doente que o SII é uma doença recidivante podendo, no futuro, necessitar de novos períodos de medicação. Para o tratamento da dor abdominal pós-prandial, os agentes anticolinérgicos como a diciclomina (10 a 20 mg) tomados antes das refeições pode ser usada. Um antimuscarínico (escopolamina) pode ser útil no alívio da dor. Os sintomas de diarreia podem ser tratados com loperamida (1 a 2 comprimidos quando necessário até 3 vezes ao dia) se não for possível identificar alimentos desencadeantes. Em alguns doentes, a colestiramina, que sequestra os ácidos biliares, é útil no controle da diarreia especialmente no subgrupo de doentes com colecistectomia ou com mal-absorção idiopática. Se a obstipação é o sintoma predominante, um aumento de ingestão de fibras (25 g/dia) é o tratamento padrão. Os laxantes osmóticos (lactose ou sorbitol) podem ser benéficos. Os laxantes devem ser usados em conjunto com as modificações dietéticas e de estilo de vida e só deverão ser considerados durante um curto período nas exacerbações. O uso crónico de laxantes deve ser desencorajado. O cisapride tem sido proposto para o controle da obstipação. A dieta tem um papel importante na produção de gás intestinal. Se a distensão abdominal (gás, flatulência) é o sintoma incomodativo, poderemos aconselhar os doentes a evitar alimentos que causam distensão gasosa tais como fibras, feijão, couves, lentilhas, nozes, castanhas, legumes etc. A administração de dimeticone, carvão activado e cisapride pode ser tentada. Se os sintomas, especialmente dor abdominal, são refractários à terapêutica, se tem um carácter mais severo e constante e estão associados a alterações psicológicas ou diminuição de qualidade de vida, os tratamentos psicológicos/ comportamentais devem ser considerados. Este tipo de tratamentos melhora a qualidade de vida do paciente. O médico deverá explicar que estes tratamentos ajudam os doentes a saber lidar com uma doença crónica e incomodativa.



Sintomas Severos

Apenas uma pequena (± 5%) percentagem de doentes com SII apresentam sintomas severos e refractários Este subgrupo de doentes refere dor constante, parcialmente relacionada com factores fisiológicos, afectando grandemente a sua actividade diária. Apresentam normalmente doença psiquiátrica de base e um comportamento inadequado face à doença, consultando inúmeras vezes o médico. Acreditam, seriamente, que tem uma doença grave e que o médico não sabe lidar com ela; insistem na realização de exames de diagnóstico de forma a chegar ao diagnóstico da sua doença e assim obter a cura. São incapazes de reconhecer a contribuição de factores psicológicos na sua doença, o que torna o prognóstico da doença mais pobre. São muitas vezes referenciados a gastrenterologistas e a outros níveis de cuidados, nomeadamente a um centro de tratamento da dor. Este grupo de doentes necessita de tratamento com antidepressivos e de uma abordagem psicológica. Nas abordagens psicológicas incluem-se psicoterapia, terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, hipnose e «biofeedback». Este tipo de tratamentos psicológicos parecem ser efectivos na redução da dor e diarreia, bem como na redução da ansiedade e outros sintomas psicológicos. Não existem dados comprovativos que permitem dizer o tipo de abordagem psicológica que é mais favorável, sendo necessário mais estudos para determinar a eficácia relativa dos tratamentos psicológicos nos vários subgrupos de doentes. De forma a aumentar a motivação do doente para os tratamentos psicológicos, o médico deverá explicar que o profissional de saúde mental faz parte de equipa de tratamentos das unidades globais ao doente. Desta forma se evita a ideia, muitas vezes mal aceite pelo doente, que a sua doença tem uma origem psiquiátrica. Os antidepressivos revelam-se úteis neste subgrupo de doentes, sendo usados para a analgesia central. Estes fármacos são úteis no tratamento da dor severa ou refractária e na melhoria da sua actividade diária. Os antidepressivos aliviam a dor abdominal, crónica e severa, via analgesia central (propriedades neuromodulatórias), pelo seu efeito anticolinérgico a nível intestinal e pelo alívio da depressão. Os seus efeitos analgésicos são independentes dos seus efeitos antidepressivos, conseguindo-se obter analgesia de uma forma mais rápida, e em doses mais baixas, do que quando estas drogas são usadas para o tratamento da depressão. Os antidepressivos tricíclicos (ex.: amitriptilina e a doxepina) tem sido as mais estudadas e usadas, sendo o tratamento, numa dose individualizada, instituído durante 4 a 6 semanas; se eficaz, deverá ser continuado durante 6 a 12 meses. Ultimamente tem-se tentado os antidepressivos IRSS (ex.: fluoxetina, paroxetina; sertralina) devido à sua maior segurança e menor incidência de efeitos colaterais. A sua eficácia ainda não está completamente determinada. Os ansiolíticos não são recomendados, embora possam ser usados de forma pontual para tratar breves episódios ansiosos.

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Erros e Limitações

Foram já apontados, ao longo do texto, alguns erros comuns na abordagem deste tipo de doentes:

A insegurança diagnóstica é um inimigo na abordagem do SII. Um diagnóstico precoce, baseado nos sintomas positivos, permite que os exames subsidiários sejam mínimos evitando o «síndroma do envelope grosso» e iatrogenia.

Provavelmente alguns doentes com SII não preenchem os critérios diagnósticos de Roma.

A identificação dos sinais e sintomas de alarme de doença estrutural devem ser uma preocupação do médico.

Os objectivos do tratamento devem ser realistas. O SII é uma doença crónica. A cura dos sintomas somáticos é a excepção; a melhoria da funcionalidade do doente deverá ser o objectivo.

Em relação ao seu mecanismo fisiopatológico, as dúvidas mantém-se. Será que o SII é uma entidade em que uma motilidade intestinal anormal é normalmente percepcionada ou será que a motilidade intestinal normal é anormalmente percepcionada? Talvez exista uma falência dos mecanismos de controlo central neuro-endócrino, responsáveis pela motilidade e pelas sensações intestinais que ainda não conhecemos completamente. Por este motivo não há nenhum fármaco universal para o controlo do SII, embora decorram investigações.

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Pontos Práticos a Reter

O SII é uma doença funcional do intestino na qual a dor abdominal está associada com a defecação ou alteração dos hábitos intestinais e com distensão abdominal. O SII é uma combinação de sintomas gastrointestinais, crónicos ou recorrentes, não explicada por alterações bioquímicas ou estruturais. A dor abdominal e as alterações dos hábitos intestinais (consistência/ritmo, outras) e/a distensão abdominal são atribuídas aos intestinos. SII é uma perturbação comum na prática clínica diária. A sua fisiopatologia não é completamente conhecida. A identificação de factores precipitantes e de factores psicológicos deverão fazer parte da abordagem global do doente. Embora os factores psicológicos não tenham valor diagnóstico do SII, a sua identificação ajuda na planificação do tratamento psicológico ou psicofarmacológico. O diagnóstico é baseado na identificação de sintomas positivos consistentes com SII, e na exclusão de uma forma custo-efectiva de outras condições com apresentações clínica similares. Uma forte relação médico doente, tão vital ou mais do que qualquer medicação, melhora a capacidade do doente lidar com a doença. É importante que o diagnóstico seja dado de uma forma positiva e que o doente e a sua doença sejam levados a sério. Não existe nenhum tratamento medicamentoso curativo a longo prazo. A intervenção medicamentosa deverá ser sintomática e de curta duração na maior parte dos casos. A estratégia terapêutica é baseada na natureza e severidade dos sintomas, no grau de incapacidade funcional e na presença de factores psicossociais adversos. A todos os doentes deverá ser estabelecida uma boa relação terapêutica, educação sobre a sua doença, alterações dietéticas e de estilo de vida quando necessário."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Beneficios da SOJA

Este site descreve muito bem quais os beneficios do consumo da soja...


http://www.sojamac.com.br/soja-beneficios.htm

Aproveitem :-)

BOLACHAS DE SOJA

Ingredientes

- 01 xícara (chá) de margarina

- 02 ovos

- 01 e meia xícara (chá) de açúcar

- 01 xícara (chá) de farinha de soja

- 01 xícara (chá) de côco ralado

- 03 xícaras (chá) de polvilho doce



Preparo

Bater na batedeira a margarina, os ovos e o açúcar até formar um creme. Misturar a farinha de soja com o côco ralado ao creme, misturar bem e ir adicionando o polvilho doce até formar uma massa homogênea. Abrir a massa com o rolo e cortar os biscoitos no formato desejado. Colocar em forma untada e polvilhada com farinha de trigo, assar em forno baixo por mais ou menos 10 minutos.


Rendimento: 120 unidades

Receita de Maionese de Soja

Ingredientes:

½ xícara de leite de soja fresco

4 azeitonas sem caroço

2 rodelas de cebola média

1 dente de alho pequeno

1 colher de chá rasa de sal marinho

½ xícara de óleo vegetal

Como fazer:

Coloque todos os ingredientes no liquidificador

Ligue-o e vá acrescentando o óleo vegetal bem devagar

Para obter uma consistência melhor e variar o sabor, acrescente algumas gotas de limão ou então cebolinha, salsa, pimentão ou tomate

Para temperar saladas, acrescente um pouco mais de leite de soja ou azeite de oliva até obter a consistência adequada

Para aumentar a consistência, acrescente algumas castanhas de caju

Mantenha refrigerado.

Receita de Creme de Leite de Soja

Ingredientes:

½ litro de leite de soja fresco

1 ovo

1 pitada de sal

açúcar a gosto

2 colheres de sopa de amido de milho



Como fazer:
Ponha para ferver ½ litro de leite de soja

Adicione uma pitada de sal

Junte açúcar e um ovo batido

Quando ferver junte 2 colheres de amido de milho, misturando bem

Sirva com frutas picadas ou açúcar queimado

Mais um mês que passou

Pois é, em Junho fui à consulta com meu gastro devido a uma crise repentina e neste mês que passou fiz a medicação certinha e retirei absolutamente tudo que contém lactose da minha alimentação...
Muito difícil, mesmo muito dificil, porque quase todos os alimentos que consumimos na nossa alimentação contêm leite na composição ou podem conter vestígios de leite. Retirei tudo, tudo mesmo,com leite ou com vestígios de leite. Também não comi nada que contivesse sementes ou que fosse potencialmente laxante (tomate, feijão, beringela, pepino, ananás,  morangos...), assim tentei fazer uma alimentação mais ou menos normal e sem grandes abusos (só exagerei no pudim de pêssego, qual acabou por me avisar e dar-me uma pequena descarga repentina ao segundo dia em que comia insistentemente o pudim a todas as horas).
Acontece que até correu bem o mês, deixei de ter as descargas repentinas, as cólicas vindas do nada, até andava um pouco presa do intestino, mas confesso que me soube bem poder curtir a praia e as férias sentindo que a minha tripa estava até um pouco presa....
Como referi apenas tive uma descarga com muitas muitas dores este mês, mas que passou tão rápido quanto veio, acho que foi o meu organismo a avisar -" oh menina tem calma ai com as quantidades, porque aqui em baixo não aguentamos com tanto" :-) ...

Claro que o facto de estar de férias, dormir mais e melhor, não ter a preocupação de acordar às6.30h da manhã para ir trabalhar também deve ter ajudado bastante... Mas principalmente o facto de estar alterar a minha alimentação é que tem contribuindo em grande escala para o meu equilíbrio.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Sopa

Para quem SII diarreica, que é o meu caso, a sopa acaba por não ser o alimento mais indicado, melhor dizendo não é o alimento que deva ser consumido todos os dias pois a variedade de legumes acaba por acelarar demasiado o trânsito intestinal.

Assim sendo, segundo a indicação do meu médico devo consumir a sopa em dias alternados (dia sim dia não ou de 2 em 2 dias).
A sopa também não deve conter demasiados legumes verdes, não podemos misturar verduras na sopa, ou seja:

Composição da Sopa (para poucos dias):
1 courgette (ou 1 batata grande);
1 ou 2 cebolas;
2 dentes de alho;
3 ou 4 cenouras;
feijão verde ou repolho ou couve (escolher apenas uma verdura).

A sopa também não deverá ser passada para quem tem SII diarreica...
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